A veterinária Brenda Rocha Almeida Cianciosa e o médico veterinário, Lúcio Barreto, sócio da fazendinha onde 23 animais foram mort0s por uma criança de 9 anos. - Imagem: Reprodução
Existem várias possíveis explicações para um comportamento tão extremo, incluindo transtornos mentais, estresse, histórico de violência ou até mesmo influências negativas no ambiente familiar. As autoridades ainda investigam as possíveis causas do ocorrido e oferecer o suporte necessário aos empresários, à criança e à família. Esse tipo de comportamento pode ser um sinal de problemas mais profundos que precisam ser abordados com cuidado e atenção. Segundo a Polícia Militar, o menor, acompanhado de um cachorro, pulou o muro do hospital, situado na Avenida Nicanor Ferreira de Melo. Por cerca de 40 minutos, ele atacou diversos animais. Entre as vítimas estavam coelhos, que foram brutalmente arremessados contra a parede, esquartejad0s e mutilad0s. Alguns tiveram suas patas arrancadas. A proprietária do local acionou a polícia após encontrar mais de 15 coelhos mortos e outros animais soltos. Ao revisar as imagens das câmeras de segurança, ela identificou a criança, que havia visitado o local no dia anterior, como autora dos maus-tratos. “Inicialmente, pensamos que ele tinha entrado para brincar com os bichinhos, mas quando vimos o cachorro junto, corremos para checar se os animais estavam sendo atacados”, relatou Lúcio Barreto, veterinário responsável pelo hospital. O menino, que mora com a avó e não tinha histórico de violência, foi identificado pelas imagens. O caso gerou grande comoção, especialmente após o Dia das Crianças, quando a fazendinha havia sido inaugurada para o público. “É uma sensação horrível de impotência e tristeza. Cuidamos dos animais com tanto amor e, no dia seguinte à festa, nos deparamos com essa cena terrível”, lamentou Barreto.