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18/09/2024 às 14h01min - Atualizada em 19/09/2024 às 00h03min

Quem sai mais prejudicado com a implementação do horário de verão?

Veja os prós e contras da medida, que pode voltar sob Lula, após ser extinta em 2019, durante o mandato de Jair Bolsonaro

Redação BBC / Don Carlos Leal
BBC
Pôr do sol em uma fazenda de geração de energia eólica em alto mar. - Imagem: Getty Images / Reprodução
O horário de verão foi instituído pela primeira vez no Brasil em 1931, durante o governo de Getúlio Vargas. A medida foi repetida em anos seguintes, sem regularidade. A partir de 1985 — ano que foi marcado por uma seca histórica, que resultou em blecautes e racionamento de água —, o horário diferenciado passou a ser adotado anualmente, com duração e abrangência territorial definidas por decretos presidenciais. Em 2008, um decreto tornou o horário de verão permanente, até que, em abril de 2019, o então presidente Bolsonaro, também por decreto, extinguiu a prática. Mas quais são as vantagens e as desvantagens da mudança de horário? Com o adiantamento dos relógios em uma hora, as regiões que adotam o horário de verão ganham uma hora a mais de luminosidade no fim da tarde, adiando o acionamento de lâmpadas e eletrodomésticos na volta do trabalho para casa. Historicamente, a economia com a medida era de cerca de 4% a 5% da demanda no horário de pico. Uma segunda vantagem do horário de verão é o estímulo às vendas do comércio e dos bares, resultado da hora a mais de luminosidade. "O tempo de luz natural a mais no começo da noite faz com que as ruas fiquem mais atrativas, trazendo vigor para o comércio. A terceira está na segurança, onde a evidência empírica sugere que uma hora a mais de luminosidade reduz homicídios, roubos e acidentes de trânsito. O principal argumento dos contrários à volta do horário de verão é que a adaptação é difícil e a mudança mexe com o relógio biológico. Uma segunda desvantagem do horário de verão, segundo os contrários à medida, é que ele afeta o setor agropecuário. O gado bovino, por exemplo, é sensível à mudança de horário das fazendas, que pode inclusive afetar a produtividade leiteira. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Operador Nacional do Sistema (ONS) devem apresentar nos próximos dias um estudo sobre o horário de verão nas atuais circunstâncias. A decisão final caberá a Lula.

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