13/09/2024 às 10h47min - Atualizada em 13/09/2024 às 10h47min
Horário de verão - economia ou cortina de fumaça?
O horário de verão foi abandonado porque deixou de ser eficiente para economizar energia. Mesmo assim, o Ministério de Minas e Energia insiste em trazê-lo de volta e pediu novo estudo sobre sua viabilidade
Natuza Nery / Don Carlos Leal
G1
Adiantar os relógios em uma hora, aproveitaria os meses em que há maior luminosidade natural para reduzir o consumo de eletricidade. - Imagem: Reprodução A possibilidade da volta do horário de verão está sendo avaliada internamente pelo governo, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na quarta-feira(11). A justificativa para o retorno está relacionada ao aumento da confiabilidade do sistema elétrico. A estiagem recorde e o risco de uma crise hídrica sem precedentes colocaram a ideia em debate mais uma vez.
A medida de adiantar os relógios em 1 hora para estimular o uso de luz natural foi implementada pela primeira vez quase um século atrás e fez parte do calendário fixo dos brasileiros entre 1985 e 2019. O horário de verão foi abandonado porque, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), deixou de ser eficiente para economizar energia. Mesmo assim, o Ministério de Minas e Energia insiste em trazê-lo de volta e pediu novo estudo sobre sua viabilidade – ao mesmo tempo em que a Aneel muda a bandeira tarifária da energia elétrica, ou seja, eleva o preço da conta de luz.
O objetivo de adiantar os relógios em uma hora era aproveitar os meses em que há maior luminosidade natural para reduzir o consumo de eletricidade nas horas de maior demanda, a partir do final da tarde. O raciocínio é que a diminuição do consumo no horário de pico reduz a pressão sobre o sistema e, consequentemente, leva a um menor uso de fontes mais caras, como as usinas termoelétricas.
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