Qual favor mais contribuiu para as prisões de políticos corruptos em SC?

Santa Catarina soma número expressivos de gestores públicos presos nos últimos quatro anos

Operação Fundraising - mandados cumpridos em Santa Catarina. - Foto: MPSC / Divulgação

As prisões de gestores municipais em Santa Catarina podem ser atribuídas a vários fatores, como o aumento da Fiscalização. As operações do Ministério Público, da Polícia Civil e de órgãos de controle, como o Tribunal de Contas, têm se intensificado, resultando em mais investigações e prisões. A população está mais consciente e disposta a denunciar irregularidades. Além disso, acordos de delação premiada têm ajudado a revelar esquemas de corrupção. O uso de tecnologias para monitorar e auditar processos licitatórios e contratos públicos tem facilitado a identificação de fraudes. Leis mais rigorosas e a criação de grupos especializados, como o Gaeco e o Geac, têm fortalecido o combate à corrupção. Esses fatores combinados têm contribuído para um ambiente de maior vigilância e responsabilização dos gestores públicos. O primeiro caso ocorreu em agosto de 2020, com a prisão de Orildo Severgnini, então prefeito de Major Vieira, no Norte de Santa Catarina. Ele foi detido na segunda fase na operação 'Et Pater Filium', que investigava crimes de corrupção, fraude em licitação e lavagem de dinheiro. Ele presidia a Federação Catarinense de Municípios (Fecam) à época, e chegou a enviar ao órgão uma carta de renúncia. Desde então, vieram mais 26 prisões em diferentes ações do Ministério Público de Santa Catarina, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Grupo Especial Anticorrupção (Geac), e da Polícia Civil. Só na operação Mensageiro, que colocou sob a mira do MP e da polícia um suposto esquema de corrupção na licitação de lixo em várias cidades de Santa Catarina, foram 17 prisões de gestores municipais desde dezembro de 2021.

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