16/07/2024 às 13h44min - Atualizada em 17/07/2024 às 00h03min
A quem pode ser atribuído o baixo índice de vacinação no Brasil?
Para pesquisadores, entre as razões da queda na cobertura vacinal estão o medo de reações, o descaso com a imunização para doenças já erradicadas e as dificuldades para conseguir atendimento em postos de saúde
Redação Jornal Nacional / Don Carlos Leal
G1
No Vale do Itajaí a imunização segue mais lenta, com apenas 14,17% de vacinados. - Imagem: Ilustrativa / Freepik / Reprodução Em 2024, a cobertura vacinal no Brasil varia para diferentes imunizantes. Nos primeiros seis meses, a vacina BCG atingiu 75,3% de cobertura em todo o país. Esse número já se aproxima do índice preliminar de todo o ano de 2023, quando 79,1% das crianças menores de um ano foram vacinadas. No entanto, um dos maiores desafios continua sendo a baixa imunização para a COVID-19. Entre as crianças de 6 meses a 3 anos, apenas 5,5% receberam as três doses recomendadas. Na população de 3 a 4 anos, a cobertura vacinal com as três doses é de 5,7% do total. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza gratuitamente no SUS 49 imunobiológicos, incluindo tanto os presentes no Calendário Nacional de Vacinação quanto os indicados para grupos em condições clínicas especiais. Em 2024, a baixa cobertura vacinal contra a dengue e outras doenças no Brasil pode ser atribuída a diversos fatores. Um dos principais motivos é o medo de reações adversas, que leva algumas pessoas a evitarem a vacinação. Além disso, descaso com a imunização para doenças já erradicadas e dificuldades para conseguir atendimento em postos de saúde também contribuem para essa situação. Os mapas mostram a distribuição do coeficiente de incidência de dengue nos anos 2023 e 2024, com destaque para o Distrito Federal e os estados de Minas Gerais, Acre, Paraná, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. O Ministério da Saúde está trabalhando para enfrentar esses desafios. Recentemente, promoveu uma Oficina Internacional sobre Arboviroses, onde pesquisadores e cientistas discutiram estratégias para combater a dengue, chikungunya, Zika e Febre do Oropouche. A incorporação de novas tecnologias, como a vacina contra a dengue, tem sido enfatizada como uma abordagem resolutiva. Além disso, o governo adquiriu doses da vacina, visando vacinar cerca de 3,2 milhões de pessoas em 2024.
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