04/07/2024 às 11h31min - Atualizada em 04/07/2024 às 11h31min
“Perseguição descarada”, reclama Flávio após indiciamento de Bolsonaro
Senador do PL usou o X (antigo Twitter) para criticar o indiciamento de Jair Bolsonaro no inquérito das joias
Deivid Souza / Don Carlos Leal
METRÓPOLES
O senador Flávio Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (4/7) que o pai dele, Jair Bolsonaro, é perseguido descaradamente. - Foto: Vinícius Schmidt / Reprodução O senador Flávio Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (4/7) que o pai dele, Jair Bolsonaro, é perseguido descaradamente. “Alguém ganha um presente, uma comissão de servidores públicos decide que ele é seu. O TCU (Tribunal de Contas da União)questiona e o presente é devolvido à União. Não há dano ao erário!. Aí o grupo de PFs (Policiais Federais), escalados a dedo pra missão, indicia a pessoa”, afirmou no X (antigo Twitter).
A fala do senador foi feita no contexto do indiciamento de Jair Bolsonaro no inquérito da PF que investiga a apurada a venda ilegal de joias no exterior. A PF indiciou, além de Jair Bolsonaro, mais 11 pessoas no referido inquérito. O pedido de indiciamento do ex-presidente foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). No relatório final da apuração, a PF entendeu que houve os crimes de peculato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e advocacia criminosa.
Os outros 11 indiciados são: o então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque; José Roberto Bueno Jr.; Júlio Cesar Vieira Gomes; Marcelo da Silva Vieira, Marcos Soeiro e Mauro Cesar Cid; Fabio Wajngarten; Frederick Wassef; Bolsonaro; Mauro Cesar Cid e o pai dele, Lourena Cid, além do ex-chefe da Receita Federal Julio Cesar Vieira Gomes.
O relatório que foi enviado ao STF deve chegar às mãos do ministro Alexandre de Moraes, que relata o caso. Antes de decidir sobre o andamento do relatório, Moraes deve enviá-lo à Procuradoria Geral da República (PGR).
Apuração
O inquérito da PF foi aberto em 2023 para investigar as tentativas do governo de Bolsonaro quando houve a tentativa de entrar ilegalmente com as joias no Brasil. Um estojo com as joias (anel, colar, relógio e brincos de diamante) estava retido na Receita e foi entregue à PF, em 5 de abril.
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