11/06/2024 às 12h19min - Atualizada em 12/06/2024 às 00h03min
Quem mandou matar Bolsonaro durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG) em 2018?
A PF se manifestou pelo arquivamento do inquérito sobre o atentado a faca promovido por Adélio Bispo
Caio Vinícius / Don Carlos Leal
O ANTAGONISTA
O então candidato Jair Bolsonaro em Juiz de Fora (MG). No círculo, em destaque, Adélio Bispo. - Foto: Fabio Motta / Estadão Conteúdo / Reprodução A Polícia Federal informou na terça-feira (11), ter se manifestado pelo arquivamento do inquérito sobre o atentado a faca promovido por Adélio Bispo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante a campanha eleitoral de 2018. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, confirmou que a corporação realizou uma operação na terça para investigar um dos advogados de Adélio Bispo, que teve comprovada relações com o crime organizado. O advogado, no entanto, não tem relação com a tentativa de assassinato de Bolsonaro, segundo o diretor da PF indicado por Lula. “O advogado é ligado ao crime organizado. Mas [não há] nenhuma vinculação desse advogado com a tentativa de assassinato do ex-presidente. Nós informamos ao Judiciário, sugerindo o arquivamento dessa parte do inquérito”, disse Andrei.Em 2022, a PF passou a investigar uma possível relação entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e a defesa de Adélio Bispo. A linha de investigação seguida à época indicava uma possível ligação da facção criminosa com o atentado a Bolsonaro, baseada em pagamentos feitos por criminosos a um dos advogados de Adélio, embora tenham sido realizados dois anos após a tentativa de assassinato.
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