O vereador do PT de Palmares do Sul-RS, foi preso por desvio de doações ou arma irregular?

Três vereadores são alvos de suspeita de crimes para obtenção de donativos e desvio de finalidade à distribuição de donativos

O Ministério Público e a Polícia Civil do RS investigam o desvio de doações. - Foto: MP-RS / Reprodução

Três vereadores e um secretário municipal de Palmares do Sul, no Rio Grande do Sul, estão sob suspeita de desviar doações destinadas às vítimas da tragédia ambiental que afetou mais de 2,3 milhões de pessoas em 476 das 497 cidades gaúchas desde o fim de abril. O vereador Filipe Lang (PT) foi preso em flagrante após a Polícia Civil encontrar um revólver em sua casa durante a operação contra o desvio de doações. Ele nega irregularidades envolvendo as doações e alega que o revólver era um presente de seu falecido avô. Além dele, os vereadores Manoel Antunes (PL) e Polon de Oliveira (União Brasil), bem como o secretário municipal de Administração, Rodrigo Machado Martins, também estão entre os investigados. A investigação apura crimes relacionados à obtenção e desvio de donativos destinados às vítimas das enchentes no estado. Lang (PT), disse em sua defesa, que "Não acharam absolutamente nada vinculado a irregularidades na distribuição de cestas de alimentos. A gente lamenta essas acusações falsas. Tenho a esperança e certeza que dias melhores virão. Quero dizer aos meus adversários políticos que uma eleição deve ser um debate de ideias e desenvolvimento para o nosso município e não essa guerra desleal que estão fazendo comigo", afirmou o vereador. Na operação de sábado (8/6), foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão na área central de Palmares do Sul e também no Balneário de Quintão, que pertence ao município. De acordo com a investigação dos promotores de Justiça Mauro Rockenbach e Leonardo Rossi, os donativos não teriam passado oficialmente pela Prefeitura. “Tudo indica que foi uma doação para um pré-candidato no próximo pleito. E já temos provas de que parte destes donativos foi encaminhada para famílias não flageladas, conforme planilhas apreendidas”, disse o promotor.

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