02/06/2024 às 08h11min - Atualizada em 02/06/2024 às 08h11min
Governo volta atrás e diz que número de jovens que não trabalham, estudam e nem buscam emprego caiu
Na última terça (28/5), o Ministério do Trabalho havia anunciado que esse número tinha subido, mas corrigiu dado
Ingrid Soares / Don Carlos Leal
CORREIO BRAZILIENSE
O balanço publicado inicialmente indicava aumento no indicador, que, na verdade, diminuiu neste ano. - Imagem: Unsplash / Reprodução O Ministério do Trabalho e Emprego corrigiu nesta quinta-feira (30/5) uma nota publicada, nesta semana, sobre a estimativa dos jovens que não estudam, nem trabalham e nem buscam trabalho, nomeados como jovens nem-nem-nem. O balanço publicado inicialmente indicava aumento no indicador, que, na verdade, diminuiu neste ano.
Na nota anterior, a pasta havia divulgado que o total de jovens entre 14 e 24 anos que nem estuda e nem trabalha e nem buscam trabalho, no primeiro trimestre de 2024 era de 5,4 milhões, porém, após reprocessamento, verificou-se que o número real é 4,6 milhões de jovens, com um recuo de 0,95% em relação ao mesmo período no ano passado, quando 4,8 milhões de jovens não estavam estudando, trabalhando e nem procurando trabalho.
O levantamento foi amplamente divulgado na terça (28), quando foi apresentado no evento “Empregabilidade Jovem” do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), em São Paulo (SP). As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) e foram divulgadas pela subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho, Paula Montagner. Os dados também foram publicados pelo Correio.
"Já atualizamos os dados na apresentação. (1º trimestre de 2023 eram 4.888.783 pessoas de 14 a 24 anos que não estudam e não trabalham e no 1º trimestre de 2024, eram 4.621.964 jovens, indicando que havia pequena diminuição dos que não estudam, não trabalham e não estavam procurando trabalho)", informou um trecho da nota.
O estudo inclui ainda informações sobre o mercado informal. Em 2024, dos 14 milhões de jovens ocupados entre 14 e 24 anos, 45% estão na informalidade. O levantamento também apontou que houve, recentemente, um crescimento no número de aprendizes e de estagiários no país. No caso dos aprendizes, só entre os anos de 2022 e 2024 houve um acréscimo de 100 mil jovens que passaram para a condição de aprendizado. Em abril deste ano eles já somavam 602 mil, o dobro do que havia em 2011.
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