27/05/2024 às 21h23min - Atualizada em 27/05/2024 às 21h23min
SC lança Plano Estadual para diminuir os impactos diante da transição para energias mais limpas
O governo afirma que o plano “será elaborado pensando nas pessoas, para causar o menor impacto possível na cadeia produtiva e no meio ambiente”
Leandra Cruber / Don Carlos Leal
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Atividade garante mais de 20 mil empregos e beneficia cerca de 100 mil pessoas de forma direta e indireta. - Foto: Divulgação Foi lançado na manhã desta segunda-feira (27), em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, o Plano Estadual de Transição Energética Justa, que visa diminuir impactos sociais, ambientais e econômicos diante da transição para energias mais limpas. De acordo com o governo do Estado, o Sul catarinense foi o local escolhido para o lançamento por ser a região de maior impacto, devido a readequação das termelétricas. Cerca de 15% da economia local vem do setor.
A atividade garante mais de 20 mil empregos e beneficia cerca de 100 mil pessoas de forma direta e indireta. Além disso, fatura mais de R$ 6 bilhões por ano e movimenta diferentes setores da região. O governo afirma que o Plano Estadual de Transição Energética Justa “será elaborado pensando nas pessoas, para causar o menor impacto possível na cadeia produtiva e no meio ambiente”. O programa incluirá diversas entidades na discussão, que deve resultar em leis, normas e projetos para reduzir o passivo ambiental das usinas.
— É um programa para fazer a transição do carvão, que é energia fóssil, para uma energia renovável, acima de tudo preservando o emprego das pessoas. Precisamos aplicar nossa inteligência para que a gente consiga criar novos produtos de forma gradual, tecnológica, ambiental, para sair desse modelo até 2040 produzindo compensações e sem abrir mão dos 23 mil empregos diretos no Sul de Santa Catarina — afirma o governador.
— Após o lançamento realizado nesta segunda, começam a ser estruturados os projetos de transição, construídos pela SATC e pela Unesc, que devem ser concluídos em até 18 meses — conclui.
O assunto é complexo e delicado porque, embora a transição envolva grande impacto social, a transição energética faz parte dos compromissos assumidos pelo Brasil e pelo Estado para atuar frente às mudanças climáticas. As térmicas a carvão foram as maiores emissoras de gases do efeito estufa no setor energético no Brasil em 2023, segundo balanço do próprio setor.
As usinas Jorge Lacerda 4 e Jorge Lacerda 3, ambas no município de Capivari de Baixo, ficaram em segundo lugar no país em emissões.
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