14/04/2024 às 10h51min - Atualizada em 15/04/2024 às 00h03min
O que os movimentos grevistas representam para o Brasil?
O que os moLula admitiu que seu governo não gostaria de “ganhar uma greve de presente” dos servidores públicos federais, mas respeitará a decisão da categoria, pois reconhece que esse é um direito democrático
Victoria Bechara / Don Carlos Leal
VEJA
OUTROS TEMPOS - O petista em assembleia de operários nos anos 1970: atuação sindical pavimentou a sua ascensão. Foto> Clovis Cranchi/ Estadão Conteúdo / Reprodução Em um momento delicado de seu terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta uma pressão adicional vinda de velhos conhecidos: os sindicatos. Lula, um dos sindicalistas mais emblemáticos da história do país, agora vive a ironia de lidar com sindicalistas, seus velhos companheiros. Durante sua trajetória como metalúrgico e líder sindicalista, ele liderou greves históricas que desafiaram a ditadura militar no ABC paulista nos anos 1970. Além disso, foi decisivo para a criação da maior organização sindical do Brasil, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), em 1983. Como líder da bancada petista durante a Assembleia Constituinte, Lula votou a favor do direito à greve e de outras questões trabalhistas, como o aviso prévio proporcional, o salário mínimo real e a estabilidade do dirigente sindical. No entanto, atualmente, Lula enfrenta uma série de desafios em seu governo. Sua popularidade está em queda, e várias crises internas afetam sua gestão. O presidente é alvo de uma pressão adicional vinda dos sindicatos, com um amplo movimento reivindicatório crescendo e colocando o governo contra a parede nas últimas semanas. Pelo menos vinte categorias estão mobilizadas por reajuste salarial, reestruturação de carreiras e melhores condições de trabalho. A greve dos professores e técnicos dos institutos de ensino já afeta pelo menos 300 campi, e docentes das universidades federais também ameaçam cruzar os braços. Além disso, servidores do Ibama e do ICMBio suspenderam as ações de fiscalização e concentram-se em atividades burocráticas há três meses, resultando em uma queda significativa no número de multas ambientais na Amazônia. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos instalou uma mesa de negociação permanente em fevereiro de 2023 para lidar com a insatisfação dos servidores. No entanto, enfrenta o desafio de arrumar espaço no orçamento sem prejudicar as políticas sociais.
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