12/02/2024 às 11h01min - Atualizada em 13/02/2024 às 00h03min
Qual sua opinião sobre o Carnaval no Brasil?
Para a alegria de uns e tristeza de outros, estamos em mais um Carnaval. As opiniões sobre o Carnaval são diversas e muitas vezes polarizadas
Don Carlos Leal
CNBB
A Igreja não proíbe o Carnaval, mas orienta seus fiéis a vivê-lo com discernimento, respeitando os princípios do Evangelho. - Imagem: Reprodução Para alguns, o Carnaval representa dias de descanso, enquanto para outros é uma divertida festa. A permissão para o “vale tudo” durante essa época ocorre porque vivemos em uma sociedade julgadora e hipócrita. No Carnaval, há uma espécie de “salvo conduto” em que o freio moral é afrouxado, permitindo que as pessoas retirem suas máscaras cotidianas e se divirtam com fantasias e marchinhas. O Carnaval oferece uma trégua da rotina diária, permitindo que as pessoas abstraiam os problemas e se entreguem à euforia sem culpa. Não há contas para pagar, pois os bancos também não abrem. Essa pausa alivia a pressão do dia a dia. A palavra “Carnaval” vem do latim “carnis valles”, que significa “prazeres da carne”. Tradicionalmente, era um momento de esbórnia antes da Quaresma, período de jejum. No entanto, a tradição da abstinência tem se perdido com o tempo. Após a festa, o país volta a funcionar, mas muitas vezes em marcha lenta. A política brasileira é uma farra, os escândalos são apoteóticos, e a impunidade prevalece. A Igreja Católica tem uma visão equilibrada sobre essa celebração. Não a proíbe, mas condena os excessos. O padre Jair Rodrigues, de Brusque (SC), afirmou que “o Carnaval não é uma festa proibida para os cristãos; o que a Igreja condena são os exageros”. Ele sugere que cada indivíduo busque na festa a beleza da confraternização e da alegria, sem necessariamente cair nos abusos.
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