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15/01/2024 às 11h24min - Atualizada em 16/01/2024 às 00h03min

Qual desses esportes radicais está mais perto da morte?

Alguns desses passatempos são tão perigosos que equivalem a ir para a guerra

Thais Sant'Ana / Don Carlos Leal
ABRIL
No final da tarde deste domingo (14/01/2024, um acidente esportivo de asa-delta resultou em óbito, em Pomerode. - Fotos: Meramente Ilustrativas / Reprodução
“Viver é negócio muito perigoso”, já dizia Guimarães Rosa. Fica mais se, nas horas vagas, o vivente caminhar sobre aviões em pleno voo ou surfar entre ondas da altura de prédios. Alguns destes passatempos são tão perigosos que equivalem a ir para a guerra. Na verdade, é uma injustiça: um soldado estrangeiro no Iraque tem 5 vezes mais possibilidade de continuar vivo do que quem passeia fora do avião. Conhecido como FMX, o free style motocross não é uma corrida, mas um torneio de saltos ornamentais nos quais motoqueiros fazem manobras para um júri. Capacetes são feitos para proteger o motoqueiro no trânsito, não em piruetas com motos a 10 metros de altura. Nesse esporte, a cada 1.000 praticantes, são registradas, em média, 1,8 mortes. A asa-delta é um tipo de planador compostO por tubos de alumínio, que proporciona a sua rigidez estrutural, e uma vela feita de tecidos, que funciona como superfície que sofre forças aerodinâmicas, proporcionando a sustentação da asa-delta no ar. Existem acidentes que foram noticiados na mídia, como o de um turista e um instrutor, que morreram em um acidente com asa-delta na Rússia, em 2022. Em outro caso recente, um piloto de asa delta morreu durante um voo em Pomerode-SC, no último domingo (14/01/2024). Nesses casos, a culpa pode ser atribuída a diferentes fatores, como falha mecânica, condições climáticas adversas, erro humano, entre outros. A responsabilidade pode ser do piloto, do fabricante do equipamento, da empresa que oferece o serviço de voo, entre outros. O base jump, consiste em saltar de um ponto estático muito alto – prédios, antenas, pontes ou montanhas – usando apenas um paraquedas. O paraquedas costuma abrir – o problema é que o vento ou um salto fraco podem deixar o base jumper perto demais de onde pulou. Nesse esporte, para cada 1.000 praticantes, 0,83 mortes são registradas em média. Perto das loucuras anteriores, o paraquedismo é praticamente um passeio no parque – pular de um avião, ficar um tempo curtindo a queda livre, abrir o paraquedas. O bom senso manda que se pule com dois paraquedas, mas às vezes, mais precisamente uma em cada 8 mil vezes, nenhum deles se abre. A cada 1 milhão, 0,12 mortes são registradas em média.

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