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12/01/2024 às 13h13min - Atualizada em 12/01/2024 às 13h15min

​Inflação acelera 0,56% em dezembro e encerra 2023 em 4,62%

Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE tiveram alta em dezembro. Inflação de 2023 no Brasil foi de 4,62%

Nathália Larghi
VALOR INVESTE
A inflação fechou o ano de 2023 em 4,62%, segundo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), ficando abaixo do teto da meta. - Imagem: Danilo Verpa / Folhapress / Reprodução
O Brasil encerrou 2023 com inflação de 4,62%. Em dezembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,56%, conforme informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano foi de 3,25%, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Isso significa que o limite tolerado para a inflação em 2023 era de 4,75%. Ao fechar o ano em 4,62%, a inflação ficou acima do centro da meta, mas abaixo do teto.

O que o mercado esperava?
A mediana de 42 projeções de instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, apontava que o indicador fecharia o ano em 4,55%. Portanto, o indicador veio acima do esperado. As projeções, porém, iam de 4,41% e teto de 4,80%.

Para dezembro, as projeções indicavam que o IPCA aceleraria devido à sazonalidade da época e encerraria o último mês do ano com alta de 0,49%. O que significa que no recorte do mês de dezembro o indicador também veio acima do esperado. As projeções variavam entre alta de 0,36% e de 0,67%.

E o meu bolso com isso?
A alta dos preços acima do esperado não impacta apenas o consumidor na hora de fazer suas compras, mas também os investimentos. Isso porque o momento atual é de queda da Selic, a taxa básica de juros. A trajetória de cortes começou em agosto deste ano após o Banco Central concluir que o cenário era positivo para isso (ou seja, com inflação dentro do controle). Desde então, as quedas têm sido de 0,5 ponto percentual.

Agora, o mercado espera uma aceleração nesses cortes. Embora mantenha um discurso mais conservador, de "esperar para ver", o Banco Central vem mostrando uma disposição (ainda que discreta) para que isso aconteça. Recentemente, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que gostaria de entregar os juros "no patamar mais baixo possível" em 2024.

No entanto, isso depende justamente de uma inflação sob controle. Ao vir levemente acima do esperado, o IPCA acende um sinal de alerta junto aos investidores. No entanto, o fato de o indicador ter encerrado o ano dentro do limite imposto pelo governo pode ser um ponto positivo.

O que barateou e o que encareceu?
Segundo o IBGE, o resultado de 2023 foi influenciado principalmente pelo grupo Transportes, que teve alta de 7,14% e um impacto de 1,46 ponto percentual no índice no acumulado do ano.

Na sequência, vieram os grupos de Saúde e cuidados pessoais, com alta de 6,58% em 2023 ante 2022, e Habitação, que subiu 5,06% na comparação anual. Os impactos dos grupos foram de 0,86 e 0,77 ponto percentual, respectivamente. Já o grupo que contempla Alimentação e bebidas, grupo de maior peso no IPCA, subiu 1,03% no ano.

Transportes
No grupo de Transportes, a alta foi justificada principalmente pelo aumento de 12,09% da gasolina ao longo do ano. O subitem é o que tem maior peso no grupo e contribuiu com 0,56 ponto percentual no segmento. Na sequência, veio o subitem emplacamento e licença, que subiu 21,22% e contribuiu com 0,53 ponto percentual.

Outra alta importante, segundo o IBGE, foi a das passagens aéreas, que encareceram 47,24% e contribuíram com 0,32 ponto percentual no acumulado do ano.Por fim, os preços dos automóveis novos avançaram 2,37%, mas subiram em ritmo menor que no ano anterior, quando tiveram alta de 8,19%. Já os automóveis usados tiveram um recuo de 4,80% em 2023.

Saúde e cuidados pessoais
Em Saúde e cuidados pessoais, a maior contribuição veio do plano de saúde, que ficou 11,52% mais caro e contribuiu com 0,43 ponto percentual. Outras altas relevantes foram a dos produtos farmacêuticos, que subiram 5,83%.

Habitação
Em Habitação, a principal causa do aumento veio do encarecimento de 9,57% da energia elétrica residencial, que contribuiu com 0,37 ponto percentual.

Outros destaques, segundo o IBGE, foram a taxa de água e esgoto, que subiu 10,08%, o condomínio que aumentou 6,74% e o aluguel residencial, com alta de 3,21%). Por outro lado, houve queda de 6,89% no gás de botijão.

Alimentação e bebidas
O resultado do grupo Alimentação e bebidas foi influenciado, segundo o IBGE, pela queda nos preços da alimentação no domicílio, que ficou 0,52% mais barata.

Os destaques foram o óleo de soja, que caiu 28%, o frango em pedaços, com queda de 10,12%, e as carnes que baratearam 9,37%. Por outro lado, a alimentação fora do domicílio, encareceu 5,31%. Enquanto a refeição teve aumento de 4,34%, a alta do lanche foi de 7,24%.

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