08/01/2024 às 00h01min - Atualizada em 08/01/2024 às 00h03min
O que exatamente representou o 8 de janeiro de 2023 em Brasília?
Há exatamente um ano, invasões e depredações do patrimônio público foram cometidos por uma multidão de extremistas em Brasília
Thays Martins / Don Carlos Leal
CORREIO BRAZILIENSE
Um ano após atos de 8 de janeiro, 66 pessoas detidas em razão dos ataques continuam presas. - Foto: Igo Estrela / Metrópoles / Reprodução O dia 8 de janeiro de 2023 foi marcado por uma série de ataques em Brasília, que resultaram na invasão do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal. A multidão que invadiu os prédios destruiu símbolos da República e causou danos ao patrimônio público. A ideia por trás dos ataques seria a de criar um clima no país que incentivasse a adesão dos militares. As redes sociais tiveram um papel importante na convocação dos manifestantes, que se reuniram em Brasília para um grande ato. Logo após a vitória de Lula, em outubro, extremistas de todo o país começaram a se reunir em acampamentos na frente de quartéis generais do Exército. O pedido era de uma intervenção militar. O principal ponto de encontro foi o Quartel-General do Exército, em Brasília. No local, além de barracas, havia estruturas de banheiros químicos, cozinhas, redes e até mesmo uma missa foi realizada para pedir uma intervenção no país. Um ano após os atos de 8 de janeiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a prisão de 66 indivíduos, das mais de duas mil pessoas detidas por causa do ato. Dentre os reclusos, oito já foram condenadas pelo STF; 33 foram denunciadas como executoras dos crimes praticados; e, a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), 25 pessoas seguem presas até a conclusão de diligências em andamento, elas estão sendo investigadas por financiamento ou incitação dos crimes. Paulatinamente, foram concedidas diversas liberdades provisórias. Entre fevereiro e março, a maioria dos suspeitos foram postos em liberdade, mediante pedido da PGR. Nos meses de abril a junho, novas liberdades provisórias foram concedidas, e permaneceram presas 283 pessoas. Em julho, após o término das audiências de instrução, mais 166 passaram a responder em liberdade, e 117 permaneceram presas. De setembro a dezembro, outros 61 acusados de participarem dos atos obtiveram liberdade provisória.
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