06/01/2024 às 00h01min - Atualizada em 06/01/2024 às 00h03min
Por que Jorginho Mello indicou o filho para a Casa Civil?
Filipe Mello foi secretário desde o início do governo, atuava nos bastidores
Dagmara Spautz / Don Carlos Leal
NSC TOTAL
Jorginho e Filipe Mello. Um terço dos governadores nomeou parentes no primeiro escalão do secretariado estadual. - Foto: Reprodução Um terço dos governadores nomeou parentes no primeiro escalão do secretariado estadual. Ao todo, são 12 familiares indicados a cargos políticos nos governos de Santa Catarina, Alagoas, Amapá, Roraima, Pernambuco, Goiás, Rondônia , Sergipe e Tocantins. Com o anúncio do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), de que irá nomear seu filho mais novo, Filipe Mello, como secretário da Casa Civil, subiu para nove — ou exatamente um terço das 27 unidades da federação, incluindo o Distrito Federal — o número de estados onde os governadores empregam parentes no primeiro escalão. Ao todo, são 12 familiares indicados a cargos políticos nessas posições. A nomeação de Filipe Mello, advogado e filho do governador Jorginho Mello (PL), como Secretário de Estado da Casa Civil, oficializa uma função que já desempenhava nos bastidores como articulador político. Segundo o governador, participando ativamente da formação do secretariado desde 2022, Filipe, anteriormente "secretário informal", tornou-se uma escolha necessária devido aos desafios enfrentados pelo governo na articulação política, evidenciados pela falta de experiência de Estêner Soratto e Edilson Massocco em seus cargos anteriores. A pressão do Legislativo e a eficácia demonstrada por Filipe em negociações recentes consolidaram sua posição na Casa Civil. Jorginho chegou a afirmar em entrevista à CBN, há poucos dias, que Filipe só não tinha sido indicado ainda por ser seu filho. O governador calculou danos e riscos de imagem, e resolveu apostar no que poderíamos chamar de “solução caseira”. Advogado bem-sucedido na Capital, com atuação também em Brasília, Filipe Mello deixaria as atividades no escritório para assumir a Casa Civil. Entraria oficialmente em jogo num momento crucial para um governo que se elegeu sozinho, mas mira nas alianças de olho nas eleições municipais. A tarefa é grande, e a cobrança virá na mesma proporção, conclui.
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