22/10/2023 às 00h01min - Atualizada em 22/10/2023 às 00h03min
Quem deve receber mais votos nas eleições presidenciais argentinas?
Argentinos vão às urnas neste domingo (22) para o primeiro turno das eleições presidenciais em meio a uma grave crise econômica
Saulo Pereira Guimarães / Don Carlos Leal
UOL
Milei, Bullrich e Massa serão os principais candidatos a disputar a Presidência da Argentina no primeiro turno das eleições, em outubro. - Foto: Tomas Cuesta / Gabriel Rossi / LatinContent via Getty Images / Reprodução De acordo com um deputado federal ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o argentino tem "personalidade forte" e "ideias bem fundamentadas". "Jeitão exótico" pode gerar "voto envergonhado". O parlamentar bolsonarista vê semelhanças entre o clima hoje na Argentina e o do Brasil em 2018. Segundo ele, Milei pode até levar no primeiro turno, caso Patricia Bullrich não receba muitos votos. Mas o mais provável é que isso não aconteça — por conta da "força do peronismo". A vitória de Milei representaria esperança para a direita na América Latina. Hoje, só Paraguai e Uruguai têm governos que não são entendidos como de esquerda pelos bolsonaristas. "Se o Trump ganhar nos EUA em 2024, melhor ainda", disse o deputado. O PT mandou uma equipe a Buenos Aires para acompanhar a eleição. Segundo a deputada federal do partido, a ideia é monitorar os desdobramentos e tentar ajudar a eplicar estratégias que tiveram sucesso no Brasil em 2022. O presidente Lula (PT) tem uma relação de proximidade com Cristina Kirchner e outras lideranças peronistas. Milei ganhou fama de "Bolsonaro argentino" por postura. O economista de 52 anos é deputado federal e ficou conhecido ao chamar uma jornalista de "burra" em 2018. Ele se define como um "anarcocapitalista" e quer transformar o dólar em moeda oficial da Argentina se for eleito — entre outras medidas polêmicas. Ministros do ex-presidente e do atual também estão na disputa. Patricia Bullrich tocou a pasta da Segurança durante o governo de Maurício Macri, entre 2015 e 2019. Já Sergio Massa tem 51 anos e é ministro da Economia do atual presidente Alberto Fernández, que tem a ex-presidente Cristina Kirchner como sua vice.
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