18/07/2023 às 07h51min - Atualizada em 18/07/2023 às 07h51min
Casal nega agressão e alega que apenas ‘afastou’ filho de Alexandre de Moraes
Roberto Mantovani Filho e sua esposa, Andrea Mantovani, prestaram depoimentos à PF em Piracicaba nesta terça-feira
JOVEM PAN
O empresário Roberto Mantovani Filho e esposa, Andrea Mantovani negam agressão ao filho de Alexandre de Moraes. - Imagem: Montagem / Reprodução O empresário Roberto Mantovani Filho e sua esposa, Andrea Mantovani, que aparecem nas imagens de suposta agressão ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no Aeroporto de Roma, negaram ter agredido ou ter empurrado o filho do magistrado.
Ambos prestaram depoimento à Polícia Federal (PF) nesta terça-feira, 18, em Piracicaba (SP). De acordo com o advogado Ralph Tórtima, Roberto apenas “afastou” o filho de Moraes que, segundo ele, proferia ofensas à sua esposa. “Ele nega ter havido empurrão e diz que, em razão de ofensas que eram proferidas à sua esposa, ele afastou essa pessoa.
Ele sequer sabia quem era. Mas disse que fazia ofensas pesadas e desrespeitosas. Posteriormente, teriam dito a eles que se tratava do filho do ministro Alexandre de Moraes”, disse Tórtima em entrevista a jornalistas em frente à delegacia da PF. Segundo a investigação, o filho de Moraes foi atingido no rosto por um dos envolvidos na confusão e seus óculos caíram.
O genro dos Mantovani, Alex Zanatta, que também aparece em imagens do episódio, prestou depoimento no domingo, 16, na delegacia da PF de Piracicaba, e também negou ter ofendido o ministro. As imagens de câmeras do aeroporto solicitadas pela PF através de cooperação internacional devem ser liberadas até a próxima sexta-feira, 19.
Roberto Mantovani tem 71 anos e foi candidato a prefeito do município de Santa Bárbara D’Oeste (SP) em 2004 pelo PL em uma chapa com vice do PT. Eles não foram eleitos. Nos trechos de imagens registradas no aeroporto na última sexta-feira, 14, o empresário, a mulher e o genro aparecem envolvidos em discussão na qual Alexandre de Moraes é chamado de “bandido, comunista e comprado”. O ministro do STF havia participado do Fórum Internacional de Direito em Siena, na Itália, e voltava da viagem com familiares.
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