07/10/2022 às 00h01min - Atualizada em 07/10/2022 às 00h01min
Você acha que a violência nas escolas tem a ver apenas com a facilidade em comprar armas de fogo?
Bom dia, Rio dos Cedros!
TERRA
Comunidade que defende o porte e uso de armas de fogo diz que as tragédias são pontuais, e que nada tem a ver com a liberação - Imagem: Reprodução / kalil9 / Getty Images Sexta-feira, 07 de outubro de 2022
DIA MUNDIAL DO SORRISO, DIA DO COMPOSITOR BRASILEIRO DO TRABALHO DECENTE
Bom dia, Rio dos Cedros!
Você acha que a violência nas escolas tem a ver apenas com a facilidade em comprar armas de fogo?
''Casos de acidentes, ataques em escolas e feminicídios têm chamado a atenção para os riscos do aumento da circulação de armas de fogo nas mãos de civis no Brasil. Em menos de dez dias, foram registrados dois ataques a tiros dentro de escolas no Brasil. Ambos os crimes foram cometidos com armas obtidas, a princípio, legalmente — uma delas pertencia a um CAC (colecionador, atirador desportivo ou caçador) e a outra era de um policial militar. Desde 2002 casos semelhantes chamam atenção. O ataque em Saudades, no oeste de Santa Catarina, em maio de 2021, deixou três crianças e duas funcionárias de uma escola infantil mortas. O mais chocante, contudo, foi o massacre de Realengo, no Rio de Janeiro em 2011, quando um homem de 23 anos, invadiu a escola armado com dois revólveres e começou a disparar contra os alunos, matando doze deles, com idade entre 13 e 15 anos, e deixou mais de 22 feridos. Em 2002, um estudante de 17 anos matou uma colega e feriu outra a tiros em um colégio na Bahia. O rapaz teria pegado um revólver calibre 38 do pai e escondido a arma na mochila. Os disparos foram feitos depois que a professora pediu para ele fazer um exercício. Em 2003, um estudante de 18 anos disparou 15 tiros contra cerca de 50 estudantes no pátio de uma escola no interior de SP. Também em SP, um estudante de apenas dez anos atirou na professora e se matou em seguida. Ele usou uma arma do pai, um guarda civil municipal. Em 2017, um adolescente de 14 anos matou a tiros dois colegas e feriu outros quatro em uma sala de aula em Goiânia. Filho de policiais militares, disse ter sofrido bullying e usou a arma da mãe para cometer os crimes premeditadamente. Em 2018, um estudante de 15 anos atirou nos colegas em uma escola no Paraná. Tinha uma lista para livrar os amigos - no fim, dois acabaram baleados. No ano seguinte, o ataque em uma escola de SP deixou dez mortos, incluindo os dois atiradores, e 11 feridos. Os autores do massacre, eram ex-alunos da instituição''. E você, acha que a violência nas escolas tem a ver apenas com a facilidade em comprar armas de fogo?
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Comunidade que defende o porte e uso de armas de fogo diz que as tragédias são pontuais, e que nada tem a ver com a liberação - Imagem: Reprodução / kalil9 / Getty Images
