13/04/2022 às 00h01min - Atualizada em 13/04/2022 às 00h01min
Conselho de ética vota por unanimidade pela cassação do Deputado Arthur Durval
O caso segue agora para o plenário da Assembleia, ainda sem data marcada para ser votado
Diogo Magri
https://veja.abril.com.br/coluna/maquiavel/por-unanimidade-conselho-aprova-a-cassacao-do-mandato-de-arthur-do-val/
Arthur do Val (União Brasil-SP) - Reprodução O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou, nesta terça-feira, 12, o voto do relator Delegado Olim (PP), que pede a cassação do deputado estadual Arthur do Val (União Brasil), conhecido como Mamãe Falei. A decisão foi tomada por unanimidade, com dez votos a favor e nenhum contra, em uma sessão cercada de confusão do lado de fora da Assembleia. Agora, o processo segue para o plenário da Alesp.
Desde o seu início, a sessão foi marcada por tumultos. Graças aos apelos que Arthur vem fazendo em suas redes sociais desde a semana passada, centenas de apoiadores (em sua grande maioria, homens) compareceram à entrada do local para pedir que o deputado não fosse cassado. O grupo, que incluiu militantes do MBL, gritou palavras de ordem e atrapalhou a sessão por algumas vezes. No meio da confusão, um ex-assessor de Arthur do Val, Renato Battista, agrediu um ex-assessor do deputado estadual Gil Diniz (PL), Rafael Feltrin. Também do lado de fora, um grupo de mulheres ucranianas residentes no Brasil compareceu para protestar contra Mamãe Falei.
Dentro da Assembleia, prevaleceu o discurso pela cassação de Arthur do Val na sessão presidida por Maria Lúcia Amary (PSDB). As deputadas estaduais Isa Penna (PCdoB) e Marina Helou (Rede) reforçaram que a punição tem a importância de marcar o posicionamento da Alesp em casos de violência contra a mulher.
Votaram a favor da cassação: Maria Lúcia Amary, Barros Munhoz, Enio Tatto (PT), Adalberto Freitas (PSDB), Wellington Moura (Republicanos), Delegado Olim, Erica Malunguinho (PSOL), Campos Machado (Avante), Marina Helou e Estevam Galvão (União). A cassação segue agora para o plenário da Alesp, ainda sem data marcada para ser votada. Lá, é preciso maioria simples dos votos (ou seja, 48 deputados do total de 94) para que Arthur do Val tenha seu mandato cassado e perca seus direitos políticos.
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