As regiões do Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo Oeste, Grande Florianópolis, Médio Vale do Itajaí, Oeste, Planalto Norte e Xanxerê foram classificadas com o risco Grave (cor laranja). Outras sete regiões estão classificadas com o Risco Alto (cor amarela): Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Carbonífera, Extremo Sul, Laguna, Meio Oeste e Serra Catarinense.
De acordo com a cientista de dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Bianca Vieira, a melhora do cenário em Santa Catarina apresenta melhora significativa principalmente devido ao avanço da vacinação. “Há redução no número de óbitos e no quesito de capacidade de atenção, que avalia a ocupação em UTIs, conforme a vacinação é ampliada”, disse. ”Temos pouco mais de 20% da população vacinada com a segunda dose e à medida que avançamos na imunização, transformaremos esse mapa em um cenário mais confortável para a nossa população”.
Como a Matriz classifica o risco das regiões: A matriz contínua é organizada em quatro dimensões de prioridade atuais, que são Gravidade, Transmissibilidade, Monitoramento e a Capacidade de Atenção. A variável de óbitos na semana por 100 mil habitantes continua como Gravidade, por ser a informação epidemiológica mais precisa. A dimensão traz também a tendência de internação por Síndrome Respiratória Aguda Grave para avaliação por 100 mil habitantes. A taxa de transmissibilidade (Rt) é agrupada com o número de infectantes por 100 mil habitantes na dimensão de Transmissibilidade. Já a dimensão de monitoramento avalia as variáveis de cobertura vacinal em maiores de 18 anos com segunda dose ou dose única completa, bem como a variação de número de casos semanal.
A capacidade de atenção permanece como taxa de ocupação de leitos de UTIs Adulto SUS Reservado para Covid-19. A oferta de leitos de UTI Covid ponderada por 100 mil habitantes ainda não foi considerada nesta versão da Matriz.