Pesquisas recentes revelam que os microrganismos presentes no corpo humano — como bactérias, vírus e fungos — desempenham um papel importante na regulação do sono. A composição da microbiota, especialmente na boca e no intestino, pode afetar diretamente a duração e a qualidade do repouso noturno.
Segundo cientistas, pessoas com maior diversidade microbiana tendem a dormir melhor, enquanto indivíduos com insônia apresentam menor variedade de bactérias intestinais. Essa relação está associada a alterações no sistema imunológico e no metabolismo, podendo aumentar o risco de doenças como obesidade e diabetes.
Estudos também mostram que o chamado “jet lag social” — variações nos horários de sono entre dias úteis e fins de semana — está ligado a mudanças significativas na microbiota intestinal. Além disso, experimentos com transplantes fecais em camundongos sugerem que microrganismos de pessoas com distúrbios do sono podem induzir padrões semelhantes nos animais.
Pesquisadores acreditam que, no futuro, será possível desenvolver tratamentos baseados na modulação da microbiota, oferecendo alternativas às medicações tradicionais. Dieta, ritmo circadiano e estilo de vida continuam sendo fatores-chave, mas o equilíbrio microbiano pode se tornar um novo aliado na busca por noites mais tranquilas.
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