Brasília (DF) — O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a criticar duramente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e afirmou ser vítima de perseguição política. Em publicação feita nesta quinta-feira (21), na rede social X (antigo Twitter), o parlamentar declarou que sua condição de investigado pela Polícia Federal é “prova” de que o Brasil vive sob uma ditadura.
“O mundo está de olho. Minha designação como suspeito pela Polícia Federal de Alexandre de Moraes só reforça o que eu venho dizendo: o Brasil não é mais uma democracia, é uma ditadura”, escreveu Eduardo. A declaração foi uma resposta ao conselheiro de Donald Trump, Jason Miller, que havia chamado Moraes de “idiota” ao compartilhar uma reportagem do The Washington Post.
Previsão de prisão e críticas ao STF
Eduardo Bolsonaro também afirmou acreditar que será preso em breve pela Suprema Corte, alegando que o processo ocorrerá de forma acelerada e sem garantias legais. “Em tempo recorde, me levarão ao Supremo Tribunal Federal para me condenar sem direito a recurso, com base em uma narrativa fantasiosa que eles mesmos criam”, disse.
Jason Miller, aliado do ex-presidente dos EUA, reforçou as críticas ao ministro brasileiro: “Compartilharemos isso com o presidente Donald Trump. PS — você é um idiota e uma ameaça à democracia em todo o Hemisfério Ocidental!”, escreveu.
Indiciamento e investigação
As declarações de Eduardo ocorrem um dia após ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) serem indiciados pela Polícia Federal por coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. A PF aponta que ambos tentaram restringir o funcionamento de instituições constitucionais.
Desde o início de 2025, Eduardo vive nos Estados Unidos. Segundo investigadores, ele teria articulado contatos com autoridades norte-americanas na tentativa de viabilizar um perdão político ao pai.
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