Brasília (DF) — Em convenção conjunta realizada nesta terça-feira (19), os partidos União Brasil e Progressistas (PP) oficializaram a criação da federação partidária União Progressista. Com 109 deputados federais, 15 senadores e mais de 1.300 prefeitos, a nova aliança se torna a maior força política do país, superando PL e PSD em representatividade e recursos públicos.
Antes do evento, dirigentes das duas siglas aprovaram o estatuto da federação, que define regras de funcionamento e atuação conjunta. O documento será protocolado nos próximos dias no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), formalizando a união por pelo menos quatro anos.
Maior bancada e maior fundo eleitoral. A União Progressista nasce com números expressivos:
109 deputados federais — maior bancada na Câmara dos Deputados; 14 senadores por ora — deve chegar a 15 nesta semana e se tornar a maior bancada do Senado; 1.335 prefeitos em todo o país — maior número de prefeituras, superando o PSD (889); 7 governadores — à frente de todos os outros partidos; R$ 953,8 milhões em fundo eleitoral (números de 2024) — maior fatia da distribuição e R$ 67 milhões a mais do que o segundo colocado, o PL; e R$ 197,6 milhões em fundo partidário (números de 2024) — maior volume de recursos, superando o PL
O manifesto de lançamento da federação afirma que o grupo terá como objetivo a "responsabilidade fiscal e responsabilidade social". O estatuto da federação estabelece que, até o fim de 2025, o comando será compartilhado entre Rueda e Ciro.
Além deles, nestes primeiros meses de funcionamento, a "superfederação" também terá em sua direção nacional: ACM Neto; Arthur Lira; Davi Alcolumbre; Ronaldo Caiado; Pedro Lucas Fernandes; Dr. Luizinho; Cláudio Cajado; e Ricardo Barros.
Relação com o governo Lula
Apesar de ocuparem quatro ministérios no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os líderes da federação indicam que o grupo deve se posicionar de forma crítica ao governo. A discussão sobre um eventual desembarque da base governista será feita em outro momento, segundo os dirigentes. O estatuto não veta a participação de membros no governo atual.
Disputa presidencial em 2026
A direção nacional da federação será responsável por definir as candidaturas à Presidência e vice em 2026. O União Brasil já lançou o nome do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, como pré-candidato. O PP, por sua vez, defende uma articulação em torno de Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo e filiado ao Republicanos.
Comando compartilhado
Até o fim de 2025, a presidência da federação será compartilhada entre Antonio de Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (PP). A partir de 2026, Rueda assumirá o comando exclusivo, com Nogueira na vice-presidência. A direção nacional também contará com nomes como ACM Neto, Arthur Lira, Davi Alcolumbre, Pedro Lucas Fernandes, Dr. Luizinho, Cláudio Cajado e Ricardo Barros.
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