O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), enviou à Corregedoria Parlamentar uma representação contra 14 deputados bolsonaristas envolvidos nas ações no plenário da Casa na última semana. A lista é composta por nomes de deputados que já foram alvo de representação por outros colegas e por outros que o próprio Motta fez. A Casa chegou a ficar 30 horas bloqueada pelos bolsonaristas, até ser liberada na manhã da quarta-feira (6). A deputada Camila Jara (PT-MS) pode enfrentar punição, mas o risco parece menor em comparação aos 14 parlamentares que participaram diretamente da obstrução física da Mesa Diretora da Câmara. Camila Jara foi denunciada por suposta agressão ao deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) durante o tumulto no plenário. Ela nega a agressão e afirma que apenas reagiu ao aperto da multidão. Os deputados que correm maior risco de punição pela manobra são aqueles que obstruíram fisicamente a Mesa Diretora, dificultando a retomada dos trabalhos legislativos. Estão entre os nomes indicados para suspensão de mandato por até 6 meses, o máximo permitido pelo regimento interno: Marcos Pollon sentou na cadeira do presidente Hugo Motta e se recusou a sair até obter resposta sobre anistia. Alegou confusão por ser autista, mas admitiu que havia um acordo para não desocupar sem resposta; Zé Trovão impediu fisicamente a passagem de Hugo Motta na escada de acesso à Mesa. Questionou colegas se deveriam liberar o acesso; Júlia Zanatta ocupou a cadeira presidencial com sua filha bebê no colo, transmitiu live e foi acusada de usar a criança como “escudo” simbólico; e Marcel van Hattem sentou ao lado de Pollon na Mesa, foi o último a sair, e dificultou a retomada da sessão. Disse que estava aguardando confirmação do acordo com outros líderes. Esses atos são considerados quebra grave de decoro parlamentar, com possível usurpação de função pública e obstrução institucional.
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