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Trump critica governo Lula, mas diz que “ama o povo do Brasil”

Donald Trump evitou comentar sobre a tarifa de 50%, nesta sexta, mas afirmou que “as pessoas que comandam o Brasil fizeram a coisa errada”

Giovanna Estrela / Don Carlos Leal
01/08/2025 18h17 - Atualizado há 2 semanas
Trump critica governo Lula, mas diz que “ama o povo do Brasil”
A declaração de Trump ocorre em um momento de tensão entre Brasil e EUA. - Foto: Kevin Dietsch / Getty Images / Reprodução

Questionado sobre a tarifa de 50% aplicada a produtos brasileiros, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não deu detalhes sobre a medida, mas criticou o governo brasileiro. “As pessoas que estão comandando o Brasil fizeram a coisa errada”, afirmou nesta sexta-feira (1º/8). Apesar da crítica, o republicano disse que “ama o povo do Brasil”.

Em resposta à possibilidade de diálogo direto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Trump declarou que está aberto ao contato. “Ele pode falar comigo quando quiser”, disse o norte-americano, em meio ao impasse diplomático entre os dois países.

Em entrevista ao jornal The New York Times, publicada na quarta-feira (30/7), Lula lamentou a dificuldade de estabelecer diálogo com os Estados Unidos.

“Eu designei meu vice-presidente, meu ministro da Agricultura, meu ministro da Economia, para que todos conversem com seus equivalentes nos EUA para entender qual é a possibilidade de conversa. Até agora, não foi possível”, afirmou.

Alckmin diz que iria aos EUA negociar
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou, na quinta-feira (31/7), que iria aos Estados Unidos para negociar pessoalmente as tarifas aplicadas contra as exportações brasileiras. Questionado sobre a possibilidade de embarcar para Washington, o vice-presidente garantiu que irá, se for preciso. “Se for necessário, ontem”, disse Alckmin, em entrevista ao programa Mais Você, da TV Globo.

Ele ponderou, no entanto, que as negociações feitas via videoconferência têm sido positivas. Alckmin também ressaltou que as conversas com o governo norte-americano e entidades do setor privado continuam.

“[A reversão das tarifas] não depende de nós. Se dependesse, nem teria ocorrido isso. O diálogo pressupõe duas partes. Agora, o empenho do Brasil será total. A orientação do presidente Lula é negociação”, frisou o vice.
Segundo Alckmin, o governo vai trabalhar para excluir as taxas sobre a exportação de café e outras frutas. Ele ainda destacou que o plano de contingência preparado pela equipe econômica tem como foco a manutenção dos empregos e da produção.

Taxas contra o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na quarta-feira (30/7) uma ordem executiva que oficializa a tarifa de 50% a produtos importados do Brasil. A decisão foi justificada como resposta a ações do governo brasileiro que, segundo a Casa Branca, representam uma ameaça “incomum e extraordinária” à segurança nacional, à política externa e à economia norte-americana.

O tarifaço estava marcado para começar na sexta-feira (1º/8). No entanto, a ordem executiva define para o dia 6 de agosto o início da vigência para mercadorias inseridas para consumo, ou retiradas do depósito para consumo.

Apesar da ordem executiva, Trump deixou quase 700 itens de fora do tarifaço, como produtos aeronáuticos civis (o que interessa à Embraer), suco e derivados de laranja (suco e polpa), minério de ferro, aço e combustíveis, por exemplo.

A medida se baseia na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (Ieepa, na sigla em inglês), de 1977, e declara a instauração de uma nova emergência nacional nos EUA em relação ao Brasil. O texto da ordem executiva acusa o governo brasileiro de perseguir, intimidar, censurar e processar politicamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores, o que, na visão do governo Trump, configuraria violações graves dos direitos humanos e um enfraquecimento do Estado de Direito.

“O presidente Trump tem reafirmado consistentemente seu compromisso de defender a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos contra ameaças estrangeiras, inclusive salvaguardando a liberdade de expressão e responsabilizando violadores de direitos humanos por seu comportamento ilegal”, diz comunicado oficial.

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FONTE: METRÓPOLES
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