A família de Juliana Marins afirmou nesta sexta-feira (27) que aceitou a ajuda da Prefeitura de Niterói para o traslado do c*rp* da jovem, que morreu na Indonésia. Os parentes ainda aguardam vagas em voos para voltar ao Brasil. Juliana tinha 26 anos e morreu após cair de um penhasco na trilha do Monte Rinjani, no dia 21 de junho. O c*rp* foi encontrado na terça-feira (24), no quarto dia de buscas.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, a irmã de Juliana, Mariana Marins, agradeceu o apoio recebido nos últimos dias e disse que a família se reuniu com o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, para tratar do traslado.
"Juliana amava Niterói. Ela era apaixonada pelas praias de Niterói. Essa cidade era uma coisa que ela amava de paixão", afirmou.
Mariana também criticou a forma como o resultado da autópsia foi divulgado pelas autoridades. Segundo ela, o médico legista fez uma coletiva de imprensa sobre o laudo antes de conversar com a família. "É absurdo atrás de absurdo, e não acaba mais", desabafou.
Em entrevista em um hospital de Bali, o legista responsável pela autópsia disse que o laudo preliminar indicou morte por impacto com objeto contundente, de superfície relativamente plana e dura, causando ferimentos por todo o c*rp* — o mais grave nas costas.
Ele afirmou que os indícios apontam para m*rte quase imediata, no máximo até 20 minutos após o impacto, e que a possibilidade de a causa ter sido fome ou inanição é praticamente nula. Também disse não ter encontrado sinais de hipotermia.
Não se sabe quantas quedas Juliana sofreu, mas ela foi vista ao menos em três pontos do penhasco. No dia 21 de junho, após a primeira queda, foi filmada por um drone de turistas espanhóis se movendo, a cerca de 300 metros da trilha.
Na segunda-feira (23), um drone com sensor térmico localizou Juliana imóvel. Ela havia escorregado ainda mais, e os socorristas não conseguiram chegar até ela porque, segundo relataram, a corda disponível era curta demais.
Na terça-feira (24), a equipe finalmente conseguiu alcançá-la, mas ela já estava m*rta — a 600 metros do ponto inicial da queda.
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