Desfecho trágico da viagem de Juliana Marins em vulcão chamou a atenção para padrões deficientes de segurança e resgate no país. Especialistas locais defendem melhoria das regras e procedimentos para mitigação de riscos. O c*rp* da brasileira Juliana Marins, que caiu no sábado (21/06) em um penhasco na trilha rumo ao cume do Monte Rinjani, na Indonésia, e ficou por três dias sem água, comida ou roupas para o frio até ser localizada, foi içado do local e transportado por helicóptero até um hospital na quarta-feira(25). Mas por que o resgate demorou tanto? Terreno extremamente íngreme e instável, com penhascos de até 600 metros de profundidade. Clima adverso, incluindo neblina densa, ventos fortes e chuvas, que impediram o uso de helicópteros e dificultaram a visibilidade. Equipamentos inadequados: as cordas inicialmente disponíveis não eram longas o suficiente para alcançar Juliana. Falta de estrutura local: especialistas apontaram que os equipamentos de resgate são trazidos de locais distantes e que não há postos de emergência ao longo da trilha. Além disso, há críticas à atuação do guia turístico, que teria deixado Juliana sozinha após ela pedir para descansar. Isso contraria práticas básicas de segurança em trilhas de alto risco. Segundo a família de Juliana, se o resgate tivesse ocorrido dentro de um prazo estimado de 7 horas após a queda, ela ainda estaria viva. As trilhas no Monte Rinjani, na Indonésia, são legalmente permitidas e fazem parte do Parque Nacional do Monte Rinjani, uma área de conservação ambiental. O acesso é regulamentado, com cobrança de taxa de entrada e exigência de registro dos visitantes. No entanto, isso não significa que sejam seguras. Apesar da popularidade entre turistas, o local é extremamente perigoso: o solo é composto por cinzas vulcânicas, areia fofa e fragmentos rochosos, o que o torna escorregadio e instável. A trilha chega a 3.726 metros de altitude, com temperaturas negativas, neblina densa e ventos fortes. Entre 2020 e 2025, foram registrados 180 acidentes e 8 mortes no parque.
#BomDiaRioDosCedros #DiárioDeRioDosCedros #RioDosCedros #DonCarlosLeal #NotíciasRioDosCedros #TurismoRioDosCedros #CulturaRioDosCedros #TragédiaBrasileiraVulcão
