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Como devemos classificar a condição de obesidade na sociedade?

Um a cada três brasileiros vive com obesidade, mostra relatório do Atlas Mundial da Obesidade 2025

Mariana Tokarnia / Don Carlos Leal
06/03/2025 11h22 - Atualizado há 2 dias
Como devemos classificar a condição de obesidade na sociedade?
Estudo relaciona câncer de mama com obesidade. - Imagem: Reuters / Brendan McDermid / Reprodução
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Aproximadamente um a cada três brasileiros, 31%, vive com obesidade e essa porcentagem tende a crescer nos próximos cinco anos. No país, cerca da metade da população adulta, entre 40% e 50%, não pratica atividade física na frequência e intensidade recomendadas. Os dados são do Atlas Mundial da Obesidade 2025 (World Obesity Atlas 2024), da Federação Mundial da Obesidade (World Obesity Federation – WOF), lançado na segunda-feira (3). 

Aproximadamente um a cada três brasileiros, 31%, vive com obesidade e essa porcentagem tende a crescer nos próximos cinco anos. No país, cerca da metade da população adulta, entre 40% e 50%, não pratica atividade física na frequência e intensidade recomendadas. Os dados são do Atlas Mundial da Obesidade 2025 (World Obesity Atlas 2024), da Federação Mundial da Obesidade (World Obesity Federation – WOF), lançado na segunda-feira (3). O Atlas traz ainda uma projeção de que o número de homens com obesidade até 2030 pode aumentar em 33,4%. Entre as mulheres, essa porcentagem pode crescer 46,2%. O sobrepeso e a obesidade podem trazer riscos. Segundo o Atlas, 60,9 mil m0rtes prematuras no Brasil podem ser atribuídas as d0enças crônicas não transmissíveis devido ao sobrepeso e obesidade, como diabetes tipo 2 e Ac1dente Vascular Cerebral (AVC) – a informação é baseada em dados de 2021. Diante desse cenário, o endocrinologista Marcio Mancini, diz que o Brasil precisa tratar o sobrepeso e a obesidade como uma questão de saúde pública. “Não dá mais para responsabilizar um indivíduo. Não dá para falar para aquela pessoa que sai às 5:00 da manhã de casa e chega em casa às 21:00, que passa várias horas em transporte público, para comer mais frutas e legumes e ir para academia fazer exercício”, defende. “O problema de saúde pública tem que ser enfrentado com medidas de saúde pública”, enfatiza. Ele cita exemplos de medidas como aumentar as taxas de bebidas açucaradas como formas de conscientizar a população e colocar avisos nos rótulos dos alimentos de que aquele produto possui altas taxas de açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio. Mas reforça que ainda são necessárias outras ações, como reduzir os preços de alimentos saudáveis e campanhas permanentes nas escolas. “Tem um dia por ano que se fala de alimentação saudável na escola. Isso não adianta absolutamente nada. Ninguém vai mudar a sua alimentação por escutar uma vez do ano alguma coisa sobre a alimentação saudável. Tem muito a ser feito”, diz o médico. De acordo com o Atlas, atualmente, mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo vivem com obesidade. Projeções indicam que esse número pode ultrapassar 1,5 bilhão até 2030, caso medidas efetivas não sejam implementadas. O relatório mostra que dois terços dos países estão despreparados para lidar com o aumento dos níveis de obesidade, com apenas 7% tendo sistemas de saúde adequadamente preparados. A obesidade está ligada a 1,6 milhão de m0rtes prematuras anuais por doenças não transmissíveis, superando as fatalidades em ac1dentes de trânsito. A Federação Mundial da Obesidade calcula um possível aumento de 115% na obesidade entre 2010 e 2030, e pede que a questão seja tratada por “toda a sociedade", com políticas como rotulagem de alimentos, tributação e promoção da atividade física. O relatório mostra que os índices brasileiros são melhores que os dos Estados Unidos, por exemplo, com 75% da população com excesso de peso e, dentro desse grupo, 44% das pessoas com obesidade. Mas, na outra ponta, são piores que países como a China, com 41% da população com excesso de peso e, desses, 9% com obesidade.

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FONTE: EBC
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