Um vídeo da influenciadora Jenifer Milbratz Stainzack, de Pomerode, no Vale do Itajaí, sobre como “fazer um bebê alemão” gerou diversos comentários nos últimos dias. Segundo a pomerodense, ela sofreu ataques nas redes sociais e foi acusada racismo. No vídeo, Jenifer brinca sobre “como fazer um bebê alemão”. Alguns seguidores não gostaram da brincadeira e a acusaram de racismo, na segunda-feira (3) e a influenciadora respondeu.
As palavras e os termos que usamos para nos referir a outras pessoas têm poder e impacto. Termos como "pretinho", "gordinho" e "velhinho" podem ser considerados diminutivos que, mesmo que muitas vezes sejam usados com intenções afetuosas, podem acabar reforçando estereótipos ou estigmatizando características pessoais. Isso pode ser sentido como desrespeitoso ou insensível pelas pessoas a quem nos referimos. O mais importante é ter respeito e empatia pelas experiências e sentimentos dos outros. É sempre uma boa prática perguntar às pessoas como elas gostariam de ser chamadas e respeitar as suas preferências. A situação com a influenciadora Jenifer Milbratz Stainzack realmente levantou questões importantes sobre racismo e polarização. O vídeo dela, que brincava sobre "como fazer um bebê alemão", gerou críticas e ataques nas redes sociais, com muitas pessoas acusando-a de racismo. Em resposta, Jenifer defendeu que estava apenas expressando orgulho de suas origens e que no Sul do Brasil é comum chamar pessoas brancas de "alemanes", independentemente da etnia. ''Somos brasileiros, descendentes de europeus, e temos orgulho dos nossos antepassados que transformaram o Vale Europeu em uma das regiões mais prósperas e com maior IDH do Brasil. Pomerode, em Santa Catarina, é um exemplo disso! A cidade está entre as 10 melhores do país em qualidade de vida e igualdade social, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Agora, fica a pergunta: a diversidade cultural e étnica no Brasil só é válida se for de matriz africana? O nordestino pode (e deve!) ter orgulho de sua terra e cultura. Mas quando nós, do Sul, temos o mesmo sentimento, somos chamados de racistas? Uma simples brincadeira sobre como fazer um bebê “alemão” — algo cultural por aqui, onde chamamos carinhosamente os loirinhos assim — virou palco de militância e discurso de ódio. Se minha cor, que é a cor da minha família, te incomoda, o problema é seu. Todas as cores e culturas são lindas, inclusive a minha, que herdei do meu pai e dos meus avós, que trabalharam duro para que eu e meus filhos tivéssemos o privilégio de crescer em um lugar seguro, com saúde e educação pública de qualidade, emprego e qualidade de vida'', desabafou Jenifer. Essa discussão pode sim refletir como a polarização está dividindo as pessoas. Quando brincadeiras ou comentários são interpretados de maneiras diferentes, pode ser um sinal de como as divisões culturais e raciais ainda são profundas. É importante lembrar que, mesmo que algo seja feito de forma brincalhona, pode ter diferentes impactos dependendo do contexto e das experiências das pessoas envolvidas. Confira: https://www.youtube.com/watch?v=GPVUXwNLrFs, https://www.youtube.com/watch?v=s_70wUZ8Fu4
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