14/01/2025 às 10h45min - Atualizada em 14/01/2025 às 10h45min
Dólar tem forte queda com inflação nos EUA e fecha a R$ 6,04 na terça-feira (14)
Na comparação com o real, a moeda norte-americana encerrou as negociações a R$ 6,0464 (-0,85%)
Liliane de Lima / Don Carlos Leal
MONEY TIMES
O dólar à vista perdeu força ante o real após dado de inflação nos Estados Unidos enfraquecer apostas mais conservadoras para o Fed. - Imagem: Getty Images / Canva Pro / Reprodução O dólar à vista (USDBRL) repetiu o ritmo de perdas da sessão anterior e fechou em queda nesta terça-feira (14), com apoio de dados nos Estados Unidos. O desempenho acompanhou a tendência vista no exterior. O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, encerrou as negociações com recuo de 0,68%, aos 109,280 pontos. No cenário doméstico, os investidores seguem à espera de novidades sobre o cenário fiscal.
Durante a manhã, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a Reforma Tributária será sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ainda nesta semana, mas com alguns vetos.
Além disso, o chefe da pasta econômica disse que o governo deve esperar a eleição dos presidentes e das mesas da Câmara e do Senado para enviar a proposta de reforma do Imposto de Renda (IR). A eleição está marcada para o dia 1° de fevereiro.
Segundo Haddad, Lula orientou manter a isenção do IR para quem ganha até dois salários mínimos — ou seja, até R$ 3.036 — no Orçamento de 2025.
O exterior também concentrou as atenções dos agentes financeiros, à medida que a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, se aproxima.
O dólar também perdeu força com a reação ao Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos referente a dezembro, que veio mais fraco do que o esperado.
O PPI avançou 0,2% em dezembro, após avanço de 0,4% em novembro. Os economistas consultados pela Reuters haviam previsto alta de 0,3%. No período de 12 meses até dezembro, o índice acelerou para 3,3%, após aumento de 3,0% em novembro.
Após o dado, as apostas de o Federal Reserve (Fed) manter os juros no nível de 4,25% a 4,50. Na reunião de janeiro foram mantidas, de acordo com a ferramenta de monitoramento FedWatch, do CME Group. Os traders agora veem 97,3% de chance de o BC dos Estados Unidos não alterar os juros. Na véspera (13), a probabilidade era de 97,9%.
O enfraquecimento do dólar foi contido pelos rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro norte-americano, os Treasuries, que seguiram a tendência de alta durante toda a sessão. Os títulos de 10 anos superaram 4,8% pelo segundo dia consecutivo, enquanto os títulos de 30 anos — referência para o mercado de hipotecas — atingiu 5%, no maior nível desde novembro de 2023.
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