11/01/2025 às 12h03min - Atualizada em 12/01/2025 às 00h03min
O que pode persuadir Moraes a liberar o passaporte de Bolsonaro para ir à posse de Trump?
O ministro Alexandre de Moraes exigiu que Bolsonaro apresente um convite formal e oficial para a posse antes de analisar o pedido de liberação do passaporte
Mateus Coutinho / Don Carlos Leal
UOL
A decisão de Alexandre de Moraes sobre liberar ou não o passaporte de Bolsonaro para ir à posse de Trump tem implicações significativas. - Imagem: Ilustrativa / Montagem / Reprodução Tudo começou em fevereiro de 2024, quando a Polícia Federal apreendeu o passaporte de Jair Bolsonaro como parte da Operação Tempus Veritatis. Essa operação investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022. A apreensão do passaporte foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para garantir que Bolsonaro estivesse disponível para responder às acusações. Recentemente, Bolsonaro recebeu um convite para a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, marcada para o dia 20 de janeiro de 2025. No entanto, para poder comparecer ao evento, Bolsonaro precisa da autorização do STF para reaver seu passaporte. O ministro Alexandre de Moraes exigiu que Bolsonaro apresente um convite formal e oficial para a posse antes de analisar o pedido de liberação do passaporte. As possibilidades de Bolsonaro comparecer à posse de Trump dependem da apresentação desse convite formal e da decisão do STF sobre a liberação do passaporte. Até o momento, a defesa de Bolsonaro já tentou reaver o passaporte em outras ocasiões, mas os pedidos foram negados. Se Moraes liberar o passaporte, isso pode ser visto como um sinal de confiança de que Bolsonaro não tentará fugir das investigações em andamento e que ele está disposto a colaborar com a justiça. Por outro lado, se Moraes não liberar o passaporte, isso reforça a seriedade das acusações contra Bolsonaro e a necessidade de garantir que ele esteja disponível para responder às investigações. A decisão também pode ter repercussões políticas, já que Bolsonaro é uma figura polarizadora no Brasil. A liberação do passaporte pode ser interpretada por seus apoiadores como uma vitória, enquanto a recusa pode ser vista como uma medida necessária para manter a integridade do sistema judicial. No entanto, a decisão final dependerá da avaliação de Moraes sobre a segurança e a integridade das investigações em curso.
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