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23/12/2024 às 11h06min - Atualizada em 23/12/2024 às 11h06min

​Contrariando a versão da PRF, sobreviventes do acidente na BR-116 dizem que pneu do ônibus estourou

Segundo as primeiras informações, a carga teria caído do caminhão e provocado o acidente, conforme simulação feita pela Globo do grave acidente na BR-116, em Teófilo Otoni

Fantático / Don CarlosLeal
G1
Simulação feita pela Globo mostra como teria sido o grave acidente que vitimou 41 pessoas na BR-116, em Teófilo Otoni - MG. - Imagem: Reprodução
No sábado (22), um acidente envolvendo um carro, um ônibus com 45 pessoas e uma carreta na BR-116, em Lajinha, distrito de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, deixou ao menos 41 mort0s. O Fantástico falou com exclusividade com três sobreviventes da tragédia que estavam no carro atingido por uma carreta. Segundo eles, o pneu do ônibus estourou. A versão deles é diferente da apresentada pela polícia - segundo as primeiras informações, a carga teria caído do caminhão e provocado o acidente. Eles moram no Rio de Janeiro e viajavam para passar o fim de ano com a família. Renério estava indo do Rio de Janeiro para Bahia com um colega e a esposa dele.

Ele conta que estava dirigindo o carro, quando foi ultrapassado por um ônibus minutos antes do acidente. Ele diz que quando o ônibus foi se aproximando de uma baixada estourou o pneu traseiro e acabou avançando na contramão.

"A carreta veio e pegou de frente. Só que o motorista da carreta tirou o cavalo [parte da frente do caminhão] e deixou só a bitrem [onde vai a carga]", conta Renério. Ele conta que estava logo atrás do ônibus e chegou a ver o pneu estourando. "Deu uma explosão muito alta e o ônibus chegou a suspender para cima um pouco", diz.

O Fantástico conversou com o casal que estava no carro com Renéio. "No momento eu vi, eu ainda falei para ele 'não, não, não, ele vai estourar', aí o bicho fez "buuu". Ele começou a mexer o ônibus assim. Aí estourou, ele foi para cima", contou Fagner, colega de Renéio que também estava no carro.

Segundo Fagner, o pneu estourou do lado direito, contrário do motorista. O carro onde os três estavam foi parar debaixo da carreta e a esposa de Fagner, Amanda, está com marcas no pescoço. "Sei que esse foi do cinto, que tava me sufocando. Eu consegui tirar, que aí soltou. Só que minhas pernas estavam presas nas ferragens, eu não consegui sair", relata Amanda.

O primeiro a sair do carro foi o Renéio. "Eu saí primeiro, em seguida, meu colega conseguiu sair também. Aí ele foi me pedir ajuda para tirar a esposa dele dali", conta Renéio. Fagner conta que foi difícil retirar a Amanda. Ela estava presa por uma barra de ferro.

Uma das rodas do caminhão ficou em cima do carro e os três estavam com pressa para sair de lá porque vazava combustível. "O tanque tava cheio, tinha acabado de abastecer. Tava na sorte que a gasolina foi para o outro lado, não foi pro lado do fogo", conta Fagner.

Segundo eles, não deu tempo de socorrer quem estava no ônibus, devido ao fogo. "Que passa na minha cabeça é só. Agradecer a Deus mesmo pelo livramento. Porque eu nunca vi uma cena daquela", diz Renério.

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