08/12/2024 às 17h12min - Atualizada em 08/12/2024 às 17h12min
Netanyahu reivindica crédito sobre queda de Bashar al-Assad, ditador sírio
gências de notícia da Rússia afirmaram neste domingo (8) que o ditador sírio Bashar al-Assad e sua família estão em Moscou, após há 24 anos no poder
Bruno Sznajderman / Don CarlosLeal
GAZETA DO POVO
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que se o Hezbollah violar de forma “grave” o cessar-fogo, Israel não vai “operar apenas cirurgicamente”. - Foto: EFE / EPA / ABIR SULTAN / Reprodução O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reivindicou o crédito por iniciar a cadeia de eventos que desencadeou a queda do regime da família Bashar, após mais de cinco décadas controlando a Síria. Em um vídeo publicado no X, diretamente das Colinas do Golã, fronteira entre Israel e Síria, o premiê define a data deste domingo como "histórica" e afirma que o regime liderado pelo agora ex-presidente foi "um elo central no eixo do mal do Irã".
“Este é um resultado direto dos golpes que infligimos ao Irã e ao Hezbollah, os principais apoiadores do regime de Assad”, afirma Netanyahu, se referindo aos 14 meses de combate contra o Irã, Hamas, Hezbollah e outros grupos financiados pela tirania iraniana desde 7 de outubro de 2023.
“Isso criou uma reação em cadeia em todo o Oriente Médio de todos aqueles que querem se libertar desse regime opressor e tirano”, acrescentou.
Seu discurso não foi marcado apenas pela celebração da queda da ditadura, Netanyahu fez um alerta que a fuga de Assad também traz riscos e comentou os esforços imediatos para proteger a fronteira entre os dois países.
“Estamos agindo antes de tudo para proteger nossa fronteira. Esta área tem sido controlada por quase 50 anos por uma zona-tampão acordada em 1974, o Acordo de Separação de Forças. Este acordo entrou em colapso e os soldados sírios abandonaram suas posições", declarou.
Ao final do discurso, Netanyahu fez uma sinalização de paz aos drusos, curdos, cristãos e muçulmanos na Síria.
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O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que se o Hezbollah violar de forma “grave” o cessar-fogo, Israel não vai “operar apenas cirurgicamente”. - Foto: EFE / EPA / ABIR SULTAN / Reprodução.jpg)
