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15/07/2024 às 09h34min - Atualizada em 15/07/2024 às 09h34min

Detalhes sobre a prisão e investigações contra Nego Di em SC

Prisão do influenciador no domingo aconteceu por outra investigação, sobre empresa de propriedade dele que vendeu, mas não entregou, produtos em 2022

Caroline Borges / Jean Raupp / Carolina Fernandes / Don Carlos Leal
G1 SC
Nego Di no 'BBB21'. - Foto: Globo / Reprodução
O influenciador e humorista Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, foi preso em Santa Catarina no domingo (14) suspeito de envolvimento em um golpe que teria causado prejuízo de R$ 5 milhões a clientes. Dois dias antes, na sexta-feira (12), ela já havia sido alvo de uma outra operação que apurava a suspeita de lavagem de dinheiro.

Segundo as autoridades gaúchas, ele foi detido por conta de uma investigação que apura o crime de estelionato e está relacionado a uma empresa de propriedade dele que vendeu, mas não teria entregue, produtos em 2022.

Ele seria suspeito de lesar pelo menos 370 pessoas com a venda de produtos por meio de uma loja virtual da qual é proprietário – mas os produtos nunca foram entregues. A investigação da Polícia Civil do Rio Grande do Sul indica que a movimentação financeira em contas bancárias ligadas a ele na época, em 2022, passa de R$ 5 milhões.

A prisão do influenciador aconteceu no bairro Jurerê Internacional, área nobre da Capital de Santa Catarina, na manhã de domingo (14).

Na sexta (12), Nego Di já havia sido alvo de uma outra operação, desta vez do Ministério Público, por suspeita de lavagem de dinheiro. Na ação, o órgão apura a suspeita de lavagem de R$ 2 milhões após a promoção de rifas virtuais que, segundo o MP, são ilegais. As investigações estão em andamento.

O objetivo das buscas também era recolher documentos, mídias sociais, celulares, entre outros, para se ter uma dimensão exata dos crimes praticados e valores obtidos pelo casal. O MP também obteve da Justiça o bloqueio de valores, além da indisponibilidade de bens dos investigados e de terceiros vinculados aos fatos apurados.

Mulher de Nego Di presa em operação portava arma das Forças Armadas, diz MP

A defesa do influenciador afirmou que está tomando as providências sobre o caso. Destacou ser importante o princípio constitucional da presunção de inocência, que assegura a todo cidadão o direito de ser considerado inocente até prova em contrário.

"Pedimos à mídia e ao público que tenham cautela na divulgação de informações sobre o caso, uma vez que a ampla exposição de fatos ainda não comprovados pode causar danos irreparáveis à imagem e à carreira de NegoDi", escreveu a defesa.

Gaúcho de Porto Alegre, Dilson Alves da Silva Neto, mais conhecido como Nego Di, participou do Big Brother Brasil em 2021. Ele entrou como integrante do grupo Camarote, pois já trabalhava como influenciador digital e comediante. Ele foi o terceiro eliminado do programa, com 98,76%.

Após o reality, Nego Di começou a promover rifas em redes sociais, divulgando no regulamento que "quem comprar mais números" ganha o prêmio. A prática é investigada pelo MP e motivou a operação contra ele na sexta.

A esposa do influenciador, Gabriela Sousa, foi presa em flagrante na sexta-feira, durante a operação do MP, por estar com uma arma de uso restrito pelas Forças Armadas sem registro. A pistola foi encontrada no closet de um quarto de casal, dentro de uma bolsa, em Florianópolis.

Também foram achadas 12 balas para a arma e um acessório, uma mira a laser com lanterna. Não foi apresentado certificado de registro da pistola ou autorização para a posse ou porte dela. Na delegacia, Gabriela ficou em silêncio. Ela foi solta após pagar fiança de R$ 14 mil.

Além da arma e da munição, dois veículos de luxo dos investigados foram sequestrados, conforme o promotor responsável pela investigação, Flávio Duarte. 

Após a prisão no domingo, Nego Di passou por audiência de custódia em Florianópolis e foi levado ao Rio Grande do Sul, onde a Justiça decidirá se ele seguirá preso. Em relação aos recentes acontecimentos envolvendo o humorista Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como NegoDi, gostaríamos de esclarecer que estamos tomando todas as medidas legais cabíveis.

Destacamos a importância do princípio constitucional da presunção de inocência, que assegura a todo cidadão o direito de ser considerado inocente até prova em contrário. O devido processo legal deve ser rigorosamente observado, garantindo que o acusado tenha uma defesa plena e justa, sem qualquer tipo de pré-julgamento.

Pedimos à mídia e ao público que tenham cautela na divulgação de informações sobre o caso, uma vez que a ampla exposição de fatos ainda não comprovados pode causar danos irreparáveis à imagem e à carreira de NegoDi. Qualquer divulgação precipitada pode resultar em uma condenação prévia injusta, prejudicando sua honra e dignidade. Hernani Fortini, Jefferson Billo da Silva, Flora Volcato e Clementina Ana Dalapicula.

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