04/06/2024 às 16h39min - Atualizada em 05/06/2024 às 00h03min
A taxação de compras internacionais de até US$ 50 deve beneficiar a indústria nacional?
Segundo Rodrigo Cunha, relator da proposta, ''não é taxar blusinhas que vai melhorar o país de uma hora para outra''
Kevin Lima / Don Carlos Leal
G1
Anteriormente, o governo isentava essas compras de impostos de importação, mas agora, um imposto de 20% será cobrado sobre essas vendas. - Imagem: Ilustrativa / Istock / Reprodução O relator do projeto que cria o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), afirmou na terça-feira (4) a retirada do trecho da proposta que prevê a retomada da taxação federal sobre importações de até US$ 50 – a chamada "taxa das blusinhas". Cunha disse que a tributação dessas compras internacionais é “estranha” à proposta original sobre o Mover, apresentada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em dezembro passado. "Não é o momento ideal. Não será taxar as blusinhas que vai fazer com que o país melhore de um dia para o outro", afirmou Rodrigo Cunha durante entrevista. A taxação de compras internacionais de até US$ 50 foi aprovada pela Câmara dos Deputados no Brasil. Anteriormente, o governo isentava essas compras de impostos de importação, mas agora, um imposto de 20% será cobrado sobre essas vendas. Essa medida visa proteger a indústria nacional, evitando desequilíbrio com produtos fabricados no Brasil que já pagam impostos e enfrentam concorrência de produtos isentos do exterior. Portanto, a intenção é de fato beneficiar a indústria brasileira, embora haja debates sobre seus impactos e eficácia. Compras acima de US$ 50 ainda estarão sujeitas à taxa de importação de 60%.
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