28/03/2024 às 16h43min - Atualizada em 29/03/2024 às 00h03min
Segundo o IBGE, qual indicador mais cresceu no Brasil no ano de 2022?
A pesquisa Estatística do Registro Civil traz dados sobre os comportamentos das famílias brasileiras em quatro eixos:
Economia do R7 / Don Carlos Leal
R7
Casamentos duram, em média, 13,8 anos no Brasil. Imagem: Rovena / Agência Brasil / Reprodução A quantidade de divórcios aumentou 8,6% no Brasil e atingiu a vida de 420 mil casais ao longo de 2022. Um ano antes, o número de rompimentos havia sido de 386,8 mil. Os dados constam das Estatísticas do Registro Civil, divulgadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na quarta-feira (27). Quando ocorre o fim do relacionamento, os homens têm 44 anos de idade em média, enquanto as mulheres possuem 41. Em média, antes de terminar, os casamentos duram 13,8 anos, uma redução significativa em relação a 2010, quando os casais permaneciam ao menos 16 anos juntos antes do rompimento. O Sudeste concentra mais da metade das separações judiciais (53,3% dos casos). Os quatro estados da região registraram, juntos, 223.897 divórcios. O Nordeste aparece na segunda posição, com 84.946 rompimentos de relação (20,2%), seguido pelo Sul, com 54,3 mil divórcios (12,9% do total). Completam o ranking o Centro-Oeste (37,3 mil) e o Norte (19,5 mil). O instituto observou ainda que, entre os divórcios judiciais concedidos em 1ª instância, quase metade (47%) das separações ocorreu entre famílias que tinham só filhos menores de idade. Esse percentual aumentou na comparação com 2010, quando 44% dos divórcios ocorreram entre casais que tinham filhos com menos de 18 anos. O IBGE salientou que houve um “aumento significativo do percentual de divórcios judiciais entre casais com filhos menores de idade em cuja sentença consta a guarda compartilhada dos filhos” especialmente depois de 2014, quando uma lei (n. 13.058, de 22.12.2014) determinou que “o tempo de convívio deve ser equilibrado entre o pai e a mãe, salvo se um deles declarar que não deseja a guarda do menor”.
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