Até quando o ciúme é normal em uma relação amorosa?

O ciúme pode se tornar perigoso, quando você passa a ter atitudes descontroladas, provocando escândalos em público e tendo desconfianças infundadas

Quando você perceber que está sentindo ciúmes acima do normal e que está tendo atitudes descontroladas, é hora de pedir ajuda a um psicólogo. - Imagem: Ilustrativa / Reprodução

Quando estamos namorando alguém, é normal termos ciúme da pessoa amada. Porém, existe uma linha que você não pode ultrapassar, deixando o sentimento se transformar em uma doença. O ciúme pode se tornar perigoso, quando você passa a ter atitudes descontroladas, provocando escândalos em público e tendo desconfianças infundadas. O exagero pode por fim ao relacionamento. Quando a gente ama alguém, com certeza vai ter medo de ficar sem aquela pessoa. Principalmente quando acreditamos que ela está sendo infiel. Mas quando as coisas fogem do controle, é sinal que você precisa procurar ajuda. Devem pedir ajuda, quem sente ciúme ao extremo e fora de controle e também a pessoa que é vítima do ciumento ou ciumenta: quando a pessoa começa a procurar motivos para provar que o outro está sendo infiel; pensa o tempo todo que vai perder a namorada ou namorado; começa a implicar até com uma olhadinha que a pessoa dá para o lado, virando motivo de briga. São sinais que você ultrapassou a linha normal do ciúme. O ciúme é um sentimento complexo e pode ter diferentes causas e manifestações. De acordo com a psicóloga Adriana de Araújo, sentir que temos posse sobre alguém pode significar que não encontramos prazer em nossa própria companhia. Este raciocínio nos faz dar atenção excessiva para pessoas específicas, o que nos dá a sensação de que precisamos proteger o que temos a qualquer custo. Tais comportamentos representam uma dependência no outro para termos bem-estar. O ciúme pode ser desencadeado por fatores como baixa autoestima, ansiedade, mudanças nas dinâmicas do relacionamento, entre outros. Em pequenas doses, sentir ciúme em uma relação amorosa é natural. No entanto, há quem perca o controle, mesmo sem motivos concretos. A maneira como cada um de nós reage determina se o que sentimos é saudável ou merece atenção.

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