03/01/2024 às 16h22min - Atualizada em 03/01/2024 às 16h22min
Investigação aguarda laudo no veículo, onde 4 jovens morreram em Balneário Camboriú
O caso aconteceu na segunda-feira (1º), depois que o grupo passou a virada do ano na cidade.
Caroline Borges / Sofia Mayer / Morgana Fernandes
G1
Vítimas mortas com suspeita por intoxicação de monóxido de carbono em SC. - Foto: Redes sociais / Divulgação A BWM onde quatro pessoas foram encontradas desacordadas e, na sequência, morreram em Balneário Camboriú (SC), pertence a mãe de Tiago de Lima Ribeiro, umas vítimas, segundo a Polícia Civil. O caso aconteceu na segunda-feira (1º), depois que o grupo passou a virada do ano na cidade. Além de Tiago, de 21 anos, Gustavo Pereira Silveira Elias, de 24, Karla Aparecida dos Santos, de 19, e Nicolas Kovaleski, de 16, estavam no veículo de luxo e morreram. A suspeita é de que eles tenham sido intoxicados por monóxido de carbono após o deslocamento do escapamento do veículo. O gás é inflamável, inodoro e tóxico.
A BMW/320I M Sport, ano 2022, foi modificada para aumentar o barulho do ronco do motor com o objetivo de ficar "mais esportiva", conforme divulgou a Polícia Civil. A investigação aguarda o laudo da perícia feita no veículo para saber o que aconteceu. Em nota, a montadora lamentou a morte do grupo e destacou que "não tem registro de casos similares envolvendo o modelo BMW 320i original de fábrica". Disse, ainda, que está à disposição das autoridades para esclarecimentos.
O que aconteceu? O grupo foi até a rodoviária de Balneário Camboriú para buscar a namorada de um dos ocupantes que chegava de viagem de Minas Gerais, terra natal das vítimas, por volta de 3h. Em seguida, iriam para a Grande Florianópolis, onde moravam. Os jovens do carro foram encontrados desmaiados pela jovem, que chegou a ficar dentro do carro por alguns momentos na rodoviária. Ela foi a única pessoa a prestar depoimento. Segundo o delegado Osnei de Oliveira, outros familiares das vítimas devem ser ouvidos nos próximos dias.
Os quatro jovens ficaram cerca de quatro horas dentro do carro ligado com o ar-condicionado funcionando. Ainda segundo a polícia, eles relataram a ela que tinham comido um cachorro-quente na praia e relacionaram a náusea, a tontura, e a tremedeira ao alimento. Por isso, ficaram no local buscando uma melhora para poder seguir viagem. Quando o Samu foi acionado, no início da manhã, elas estavam em parada cardiorrespiratória. A mulher que chegou de viagem não apresentou nenhum sintoma.
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