28/12/2023 às 00h01min - Atualizada em 29/12/2023 às 00h03min
Como a morte da estudante vítima de fake news poderia ter sido evitada?
A morte da mineira Jéssica Canedo fez com que ministros do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pedissem regulação das redes sociais
Evellyn Lima / Don Carlos Leal
REVISTA OESTE
Lula beija testa de Júnior Silva, administrador da Choquei. - Foto: Reprodução / Twitter: Leonardo1opes A página de fofocas Choquei tornou-se alvo de uma série de unfollows e críticas nas redes sociais após divulgar informações falsas acerca de um inexistente relacionamento entre a mineira Jessica Canedo e o humorista Whindersson Nunes. A polícia civil de Minas Gerais está investigando as circunstâncias da morte da estudante de 22 anos de Araguari porque a tragédia poderia ter sido evitada. Importante que as pessoas sejam mais cuidadosas ao compartilhar informações na internet. É preciso verificar a veracidade das informações antes de compartilhá-las e denunciar conteúdos falsos. Além disso, é importante que as empresas responsáveis pelas redes sociais sejam mais responsáveis e tomem medidas para combater a disseminação de informações falsas e o cyberbullying. Toda a polêmica fez com que internautas questionassem a relação da página com o governo Lula (PT). A morte da jovem está associada às publicações feitas no perfil, que possuía mais de 20 milhões de seguidores no Instagram. O caso fez com que ministros do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pedissem regulação das redes sociais. As publicações políticas, no entanto, não revelaram a relação entre a página de fofocas e militantes do PT. Ao mesmo tempo, bolsonaristas pregam boicote à Choquei, lembrando do apoio de seus integrantes à campanha do petista, em 2022. A página é administrada por Raphael Souza, fotógrafo e publicitário, que aproximou-se da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, antes mesmo da eleição do presidente Lula. À época das eleições presidenciais, o perfil publicou uma série de postagens para favorecer Lula no segundo turno. Em linhas gerais, as postagens sobre o petista foram positivas, enquanto o adversário era rechaçado. O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) pretende protocolar requerimentos de informações junto aos ministérios da gestão petista para analisar se houve repasse de verbas públicas para o perfil de fofoca. A legenda de Lula defende que o projeto de lei das Fake News (Leia na íntegra) seja uma das prioridades do Legislativo em 2024. A votação do PL foi adiada mais de uma vez em 2023. No texto, a proposta estabelece que as big techs - grandes empresas de tecnologia e inovação - sejam responsabilizadas por publicações indevidas de seus usuários. A proposta também diz que, quando houver patrocínio de informações falsas, ou seja, quando um usuário pagar para a plataforma divulgar o conteúdo para mais pessoas, a empresa será corresponsável pela publicação.
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