08/10/2023 às 00h01min - Atualizada em 08/10/2023 às 00h03min
Qual a sua opinião sobre o casamento homoafetivo?
Juntos há mais de 11 anos, Saulo Ciasca, de 41 anos, e Rafael Albano, de 37, consideram ultrajante, dizer que a família deles é menos família que qualquer outra
Caio Luiz / Don Carlos Leal
CONGRESSO EM FOCO
Juntos há 11 anos, Saulo Ciasca (esq.) e Rafael Albano querem direitos iguais: 'pagamos impostos como todo mundo'. - Imagem: Arquivo pessoal / Reprodução Com o passar do tempo, a ideia de família e casamento ultrapassou todas as características tão marcantes na nossa cultura. No Brasil, por exemplo, existem mães ou pais solos, netos que moram com os avós, ou até mesmo com os tios, irmãos que dividem o mesmo teto sem precisar de pai e mãe, homem e mulher que têm animais de estimação como “filhos”, casais constituídos por um homem e uma mulher, ou duas mulheres, ou dois homens, etc. Em uma sessão tumultuada no mês passado, a base aliada do governo conseguiu postergar a votação do Projeto de Lei 580/2007, que pode provocar um retrocesso em relação ao casamento gay e estava na pauta da Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara. Para justificar a legalidade do PL, Pastor Eurico afirma que o casamento "representa uma realidade objetiva e atemporal, que tem como ponto de partida e finalidade a procriação, o que exclui a união entre pessoas do mesmo sexo". Segundo a advogada Antília Reis, especializada em direito dos vulneráveis, mesmo que o projeto de lei seja aprovado, inexistiria a possibilidade de anulação dos casamentos LGBTQIA+ realizados até então. O Artigo 5º da Constituição determina a igualdade de todos perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, e defende uma mobilização da sociedade civil que impeça a votação, que ela considera "retrógrada" e com cunho religioso.
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