11/09/2023 às 23h36min - Atualizada em 11/09/2023 às 23h36min
Crianças e adolescentes estão entre as maiores vítimas de violações de direitos no Brasil
Como ajudar e integrar esses futuros adultos na sociedade?
Don Carlos Leal
PROJETO UERÊ
"Trabalhar com prevenção através da educação é a nossa missão". - Imagem: Divulgação O Projeto Uerê, que atua nas favelas cariocas, tem um método de ensino especial que se espalhou pelo Brasil. A história do Projeto UERÊ começou em 1980, quando Yvonne Bezerra de Mello criou, nas ruas do Rio de Janeiro, a Escola Sem Portas Nem Janelas, com grupos de crianças e jovens em situação de rua.
A evolução desta escola aconteceu depois da chacina da Candelária, em 1993, onde oito crianças de um dos grupos atendidos por Yvonne foram assassinadas por policiais militares. Um dos sobreviventes voltou a morar com sua família sob um viaduto em São Cristóvão. Continuando a atender a esse menino, Yvonne conviveu com os outros moradores do local e criou o COQUEIRINHO.
Em 1997, a Prefeitura do Rio de Janeiro removeu a favela ali existente para o Complexo da Maré, em Bonsucesso. Em 1998 a escola Coqueirinho ganhou uma sede e se transformou no Projeto UERÊ. Desde 1998 o Projeto UERÊ não cessou de aumentar o número de crianças e de funcionários e firmou-se no cenário nacional e internacional como uma organização respeitada e uma escola modelo no atendimento a crianças traumatizadas pela violência.
Atualmente atende 300 crianças no Complexo de Favelas da Maré e mais de 130.000 crianças já tiveram contato com a Pedagogia UERÊ-MELLO em diversas cidades do Brasil.
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