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10/07/2023 às 00h01min - Atualizada em 10/07/2023 às 00h01min

Você acha que a assistência sexual para deficientes é questão de saúde pública?

Esse tipo de serviço ainda é um tabu, onde muitos até confundem com prostituição

Raquel Pereira / Don Carlos Leal
PÚBLICO ÍMPAR
Talvez o mais importante seja reconhecer que quebrar o tabu sobre a sexualidade de pessoas com deficiência ou incapacidade. - Foto: Reprodução / Instagram
Cerca de 15% da população mundial vive com algum tipo de deficiência ou incapacidade. No Brasil, 18,6 milhões de pessoas declararam algum tipo de deficiência, segundo o IBGE, 10,7 milhões são mulheres. O direito à saúde sexual das pessoas com deficiência ou incapacidade é ainda frequentemente negligenciada e mesmo ignorada em termos institucionais, políticos e sociais. As pessoas com deficiência ou incapacidade, tal como as outras, podem ter dificuldades a nível da sua resposta sexual. Dificuldades de ereção, diminuição da sensibilidade e lubrificação, e mesmo falta de desejo são comuns nesta população. A condição de saúde pode estar diretamente implicada, mas muitas vezes os aspectos secundários como a medicação, a fadiga ou a dor podem causar desafios adicionais ao seu prazer e satisfação sexual. A Assistência Sexual é ainda muito confundida com a prostituição, e por isso é importante esclarecer o que é e quais as suas vantagens. A figura do Assistente Sexual já existe em alguns países como Dinamarca, Holanda e mesmo Espanha. Este profissional é formado para ter um conjunto de cuidados que garantam a acessibilidade e a segurança da pessoa com deficiência ou incapacidade, ao mesmo tempo que apoia a pessoa na exploração da sua sexualidade. Promover acesso e acessibilidade nos serviços de saúde, buscando qualidade de vida sexual das pessoas com deficiência, nas ações de promoção, prevenção de agravos, assistência, tratamento e reabilitação é um dos compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da Organização das Nações Unidas (ONU)
 
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