05/06/2023 às 07h00min - Atualizada em 05/06/2023 às 07h00min
Você acha que a inteligência artificial pode extinguir a humanidade?
A área de Inteligência Artificial e Machine Learning foi criada visando desenvolver sistemas que possam executar tarefas complexas de forma eficiente e autônoma
BBC / Don Carlos Leal
G1
Cientistas do Google e da Oxford dizem que é provável que IA aniquile a humanidade - Foto: Getty Images / Reprodução A Inteligência Artificial (IA) é uma das áreas mais fascinantes e promissoras da tecnologia atual. Ela permite que máquinas e dispositivos eletrônicos realizem tarefas que antes eram exclusivas dos seres humanos. E não apenas tarefas mecânicas, mas também tarefas que exigiam a atuação de profissionais especializados. Atualmente, muitas empresas estão fazendo grandes investimentos em IA para aumentar a eficiência e produtividade, além de inovar e obter vantagens competitivas. Já que, cada vez mais, vemos ferramentas que antes só apareciam em filmes de ficção científica. A cobertura da imprensa sobre a suposta ameaça "existencial" da IA aumentou desde março de 2023, quando especialistas, incluindo o dono da Tesla, Elon Musk, assinaram uma carta aberta pedindo a suspensão do desenvolvimento da próxima geração de tecnologia de IA. Essa carta perguntava se deveríamos "desenvolver mentes não-humanas que eventualmente superassem em número, fossem mais espertas, nos tornassem obsoletos e nos substituíssem". O texto do Center for AI Safety sugere uma série de possíveis cenários de desastre: as IAs podem ser armadas — por exemplo, com ferramentas para descobrir drogas que podem ser usadas na construção de armas químicas; a desinformação gerada pela IA pode desestabilizar a sociedade e "minar as tomadas de decisões coletivas"; o poder da IA pode se tornar cada vez mais concentrado em poucas mãos, permitindo que "regimes imponham valores restritos por meio de vigilância generalizada e censura opressiva"; o enfraquecimento, a partir do qual os humanos se tornam dependentes da IA, "num cenário semelhante ao retratado no filme Wall-E". Mas o professor LeCunn, que trabalha na Meta, empresa dona do Facebook, disse que esses avisos apocalípticos são "exagerados" e que "a reação mais comum dos pesquisadores de IA a essas profecias de destruição é embaraçosa".
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