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04/04/2023 às 12h31min - Atualizada em 04/04/2023 às 12h31min

Preço do petróleo dispara após Opep anunciar corte de mais de 1 milhão de barris por dia

O Ministério de Energia da Arábia Saudita, maior exportador de petróleo do mundo, explicou que foi uma medida de precaução para ajudar a estabilizar o mercado

JORNAL NACIONAL
G1
Contrato futuro do petróleo do tipo Brent, que é referência mundial, teve alta de 6,3% - Foto: JN / Reprodução
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo decidiu reduzir a produção para forçar um aumento no preço no mercado internacional, e conseguiu. Já não estava barato encher o tanque de gasolina e a decisão inesperada da Opep deve aumentar ainda mais a pressão no bolso dos consumidores pelos próximos meses. Nesta segunda-feira (3), o preço do barril do petróleo WTI, negociado em Nova York, teve a maior alta em um ano. O contrato futuro do petróleo do tipo Brent, que é referência mundial, também teve alta de 6,3%.

Os nove países da Opep e os aliados, como a Rússia, anunciaram que vão cortar, conjuntamente, mais de 1 milhão de barris de petróleo de maio até o fim do ano. O grupo, que produz metade do petróleo do mundo, só se reuniria em junho, mas antecipou a decisão.

O Ministério de Energia da Arábia Saudita, maior exportador de petróleo do mundo, explicou que foi uma medida de precaução para ajudar a estabilizar o mercado. Em outubro, a organização já tinha anunciado uma redução de 2 milhões de barris por dia. Na época, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu que a Arábia Saudita sofreria consequências.

O especialista em mercado de petróleo John Driscoll afirma que a pressão dos Estados Unidos e da Europa não vai fazer a Opep mudar de ideia. “Eles vão seguir em frente e fazer o que eles, como um grupo ou um cartel, estão organizados para fazer: equilibrar oferta e demanda”, diz.

A decisão deixou a Casa Branca em uma saia-justa. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional afirmou, nesta segunda, que foram informados com antecedência, mas rebateu que os cortes de produção não são aconselháveis neste momento por causa da incerteza do mercado. A palavra por lá é que o foco vai continuar sendo baixar os custos para os consumidores.

Há meses o governo americano trabalha para reduzir os preços do combustível. No ano passado, em uma medida sem precedentes, Joe Biden liberou 180 milhões de barris da reserva estratégica de petróleo dos Estados Unidos.

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