24/03/2023 às 01h08min - Atualizada em 24/03/2023 às 01h08min
Você acha que conteúdos de imagens manipuladas nas redes sociais são inofensivos?
Em muitos casos os deepfakes podem ser perigosos e aumentar a desinformação, como os que mostraram a falsa prisão do ex-presidente dos EUA e viralizaram nas redes
Bernardo Lima / Don Carlos Leal
METRÓPOLES
Deepfake do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump - Imagem: Getty Images / Reprodução Em janeiro de 2020, o Facebook anunciou que iria começar a banir vídeos com deepfake da sua plataforma. O anúncio, divulgado em um blog da empresa, afirmou que conteúdos do tipo manipulam a realidade, e são um grande desafio para a indústria tecnológica. Os vídeos são excluídos caso as edições não estejam óbvias para o usuário ou se levarem o espectador a acreditar que uma pessoa tenha dito coisas que, na verdade, nunca disseram. 55 checadores, que falam 45 idiomas diferentes, são os responsáveis por analisar e sinalizar os vídeos falsos – a medida não inclui sátiras e outros produções humorísticas. Deepfakes podem ser inofensivos, como, por exemplo, quando o rosto do ator Harrison Ford foi rejuvenescido e colocado em algumas cenas de Solo: Uma História Star Wars, do qual ele não participou. Mas, em muitos casos, podem ser perigosos e aumentar a desinformação, como manipular discursos de personalidades e chefes de Estado. Semana passada, o ex-presidente Donald Trump criou uma falsa expectativa de que seria preso pelo suposto pagamento de US$ 130 mil para à ex-atriz pornô Stormy Daniels dias antes da eleição presidencial. O assunto repercutiu nas redes e vários deepfakes mostrando imagens ultrarealistas de Trump na prisão viralizaram nas redes. E você, acha que conteúdos de imagens manipuladas nas redes sociais são inofensivos?
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