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06/02/2023 às 09h23min - Atualizada em 06/02/2023 às 09h23min

Em sua posse, Mercadante diz que BNDES vai priorizar apoio a micro, pequenas e médias empresas

Ele também defendeu atuação do banco de fomento voltada ao fomento das exportações e da reindustrialização do país

Daniel Silveira
G1
Cerimônia de posse de Aloízio Mercadante como presidente do BNDES conta com presença do presidente Lula e autoridades - Foto: Henrique Coelho / G1 / Reprodução
O novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou nesta segunda-feira (6), durante cerimônia de posse, que fomentar o desenvolvimento de micro, pequenas e médias empresas está entre as prioridades de sua gestão.

"Vamos apoiar as micro, pequenas e médias empresas e as cooperativas de economia solidária com R$ 65 bilhões por meio de crédito indireto do banco e alavancagem via garantias do crédito privado", afirmou Mercadante, destacando que são elas as "grandes geradores de emprego e renda no país".

Dentre as medidas pretendidas pela nova gestão do BNDES, Mercadante destacou que irá debater ajuste na Taxa de Longo Prazo (TLP) do banco de fomento. "Atualmente, a TLP apresenta enorme volatilidade e custo superior ao da dívida pública", enfatizou.

Mercadante afirmou que não pretende fazer com que o BNDES concorra com bancos privados, mas defendeu a necessidade de juros mais competitivos para as micro, pequenas e médias empresas. "Não queremos padrão de subsídios como no passado, mas uma taxa de juros mais competitiva para micro, pequenas e médias empresas", enfatizou Mercadante.

"Nós não pretendemos ficar disputando mercado com o sistema financeiro privado. Isso não é papel do BNDES. Precisamos de parceria e o BNDES pode contribuir para reduzir riscos, abrir novos mercados, alongar prazos e elaborar bons projetos para o mercado privado", acrescentou.

‘Eximbank’ e reindustrialização
Em seu discurso de posse, Mercadante defendeu a atuação do BNDES como "Eximbank", fomentando o aumento das exportações do país, com foco no longo prazo, integrando as cadeias globais.

“O Brasil é um dos principais exportadores de produtos agrícolas, mas os produtos de alto valor agregado também são importantes. O Brasil não pode ser só a fazenda do mundo”, disse .

O novo presidente do BNDES também defendeu a necessidade de investimento na reindustrialização, voltado ao que classificou como "nova indústria" - "digital, descarbonizada, baseada em circularidade e, assim, intensiva em conhecimento".

"A participação da indústria nos desembolsos do BNDES era de 56% em 2016, caiu para 16% em 2021", destacou Mercadante ao prometer retomar o aumento do investimento no setor industrial.

‘Empoderamento’ de mulheres, negras e negros
Mercadante abriu seu discurso afirmando que “nunca mais teremos um palco sem negras e negros” e, se dirigindo para a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, uma das autoridades presentes no palco, afirmou que o BNDES vai combater a igualdade racial e de gênero dentro e fora do banco.

“Seremos promotores de uma sociedade mais justa e inclusiva por meio de nossas linhas de crédito e das ações de fomento que empoderem mulheres, negras e negros desse país. Nós temos que empoderar o empreendedorismo da comunidade negra e das mulheres brasileiras”, disse.

Embora tenha afirmado que não pretende fomentar competição entre o BNDES e os bancos privados, Mercadante disse que irá “competir positivamente” em relação às ações de fomento da igualdade de raça e gênero.

“Vi que o Itaú lançou uma linha de crédito especial para mulheres e nessa parte nós vamos competir positivamente, vocês vão correr atrás porque nós vamos jogar firme”, declarou.

Internamente, tal promoção se dará, segundo Mercadante, por meio de programa de estágio voltado a negros e negras e do estabelecimento de cotas na retomada de concursos públicos.

“Esse nosso compromisso com a igualdade racial não vai ser só da porta para fora, como também da porta para dentro. Vamos propor um programa de estágios para negros e negras, retomaremos concursos que não acontece há mais de dez anos com cotas”, afirmou.

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