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12/12/2022 às 23h17min - Atualizada em 12/12/2022 às 23h17min

Manifestantes radicais tentam invadir PF e provocam caos em Brasília

Polícia Militar foi chamada e reagiu com bombas de gás e balas de borracha. Carros e ônibus foram danificados e incendiados

G1
Ônibus incendiado em Brasília na noite desta segunda-feira (12). - Foto: Ueslei Marcelino / Reuters / Reprodução
Os atos de vandalismo começaram na frente da Polícia Federal, na Asa Norte, por volta de 19:30, após o cumprimento de um mandado de prisão temporária contra o indígena José Acácio Tserere Xavante, apoiador de Bolsonaro. A prisão do indígena aconteceu por determinação do STF e atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República.

A PGR e o STF afirmam que o Tserere é investigado por participar de atos antidemocráticos e reunir pessoas para cometer crimes; a PF diz que o preso está acompanhado de advogados e que as formalidades relativas à prisão "estão sendo adotadas nos termos da lei".

Após a prisão de Tserere, um grupo de radicais tentou invadir um prédio da PF e incendiou carros. Parte do grupo seguiu pela Asa Norte, onde realizou novos atos de vandalismo. Pelo menos um ônibus foi incendiado, e botijões de gás foram espalhados em ruas da cidade.

A Polícia Militar foi chamada e reagiu com bombas de gás e balas de borracha. Houve confronto com os radicais.A Secretaria de Segurança Pública do DF afirmou que precisou restringir o trânsito na Esplanada dos Ministérios, na Praça dos Três Poderes e em outras vias da região central.

O secretário de Segurança, Júlio Danilo Souza Ferreira, afirmou que os participantes dos atos de vandalismo serão responsabilizados: "A partir de agora , temos imagens, filmagens, temos como identificar". Ele não soube dizer se houver prisões. A região do hotel onde o presidente eleito, Lula, está hospedado teve a vigilância reforçada por equipes da PM.

O governador Ibaneis Rocha (MDB) disse: "Por enquanto estamos agindo com as forças policiais. Todas as nossas forças policiais (...) estão nas ruas". O senador Flávio Dino (PSB-MA), futuro ministro da Justiça, afirmou que o "governo federal segue omisso diante dessa situação grave absurda".

Às 23:08, mais de duas horas depois do início dos atos, o ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, escreveu em uma rede social que o Ministério da Justiça, por meio da Polícia Federal, "manteve estreito contato" com a Secretaria de Segurança do DF e com o governo do DF "a fim de conter a violência e restabelecer a ordem". Ele disse que "tudo será apurado e esclarecido" e que a situação está se normalizando". O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), classificou de "absurdos" os atos de vandalismo, "feitos por uma minoria raivosa". Veja a repercussão política.

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