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24/11/2022 às 07h33min - Atualizada em 24/11/2022 às 07h33min

Seleção Brasileira estreia na Copa em um país com culturas locais fascinantes

O primeiro jogo do Brasil é hoje, quinta-feira (24), às 16h (horário de Brasília), diante da Sérvia

Ricardo Silva
G1
Enzzo Mazeto acompanhou quatro jogos da seleção na Copa de 2018 - Foto: Arquivo pessoal / Reprodução
Por ser o primeiro país árabe a sediar um evento como esse, a cultura local catariana é motivo de fascínio e, também, um dos principais pontos de atenção para turistas. Brasil estreia nesta quinta-feira (24), às 16h (horário de Brasília), diante da Sérvia.

Restrição no consumo de bebidas alcoólicas, vestimentas e culinária tipicamente locais, e proibições às demonstrações públicas de afeto. Enquanto aguardam a estreia do Brasil na Copa do Mundo, nesta quinta-feira (24), às 16h (horário de Brasília), diante da Sérvia, no Lusail Stadium, os brasileiros que foram até o Catar vivem no cotidiano as diferenças culturais entre os dois países.

É o caso do jovem Enzzo Mazeto, de 16 anos, que chegou ao país do Oriente Médio no último domingo (20), acompanhado do pai, do tio e de um primo. O quarteto, que é de Pederneiras, no interior de São Paulo, também esteve na Copa da Rússia, em 2018, e conta o que tem feito para não cometer gafes ou até atos ilegais por desconhecer as peculiaridades do país. "Na Rússia, foi uma experiência muito boa, conhecemos a história russa, e ainda pudemos ver nosso país jogando uma Copa do Mundo. Aqui no Catar, não está sendo diferente, procuramos conhecer a cultura e a história", relata.

Apesar das explícitas diferenças entre os dois países, Enzzo afirma que a receptividade do povo catariano, bem como o clima de Copa no país vêm amenizando qualquer dificuldade na adaptação. "Por ser um país muçulmano, tem as diferenças que são naturais, mas estamos respeitando. Vejo que todos os outros brasileiros que estão aqui também. É uma experiência totalmente diferente da Copa passada", relata.

Primeiro país árabe a sediar um evento como esse, a cultura local catariana é, assim como motivo de fascínio, um dos principais pontos de atenção para os visitantes. Andar com ombros e joelhos à mostra, consumir bebidas alcoólicas fora de zonas delimitadas e tirar fotos de prédios do governo, por exemplo, são práticas proibidas no Catar.

Para a Copa do Mundo, segundo um portal dos organizadores do torneio, as pessoas podem vestir as roupas que desejarem no país, porém, recomenda-se que os visitantes cubram os ombros e os joelhos ao visitarem locais públicos, como museus e outros prédios governamentais.

Até como forma de integração à cultura local, os familiares do interior de SP decidiram "jogar dentro das quatro linhas" e adaptaram até uma dishdasha, espécie de túnica que cobre o corpo todo, com as cores do Brasil. No momento, a principal ausência reclamada pelos brasileiros é a da cerveja. "O clima de Copa não tem igual. O que mais os brasileiros falam, assim como pessoas de outros países, é sobre como realmente é difícil achar cerveja por aqui. Mas, tirando isso, tem sido tudo muito organizado e especial. Estamos aqui pelo futebol", relata Enzzo, que irá acompanhar os três jogos do Brasil na primeira fase.

Sem 'zebra'
E, falando em futebol, mesmo diante das "zebras" que derrubaram favoritas como Argentina e Alemanha em suas estreias, a confiança dos torcedores da seleção canarinho não foi abalada. "Os resultados [de Argentina e Alemanha] repercutiram muito por aqui. Eu e todos os brasileiros por aqui gostamos muito, em especial da Argentina. Mas tenho certeza que com a gente será diferente", opina.

O retrospecto brasileiro em estreias de Copa do Mundo ajuda a entender a confiança deles. Nas 21 partidas da seleção em mundiais até agora, o Brasil venceu 16, empatou duas e perdeu outras duas, sendo ainda a única seleção presente em todos os mundiais de futebol.

As duas derrotas foram nas duas primeiras participações do Brasil em Mundiais, em 1930, no Uruguai, e em 1934, na Itália. Já as duas melhores estreias do país em Copas foram contra o México. Em 1950, os brasileiros ganharam por 4 a 0. Quatro anos depois, em 1954, na Suíça, vitória por 5 a 0.

Por outro lado, após nove Copas consecutivas, o Brasil não saiu vencedor na estreia na Rússia, em 2018. Na ocasião, a seleção empatou em 1 a 1 com a Suíça. A expectativa do quarteto, que estava lá há quatros anos, é de uma estreia um pouco mais fácil desta vez. "Estamos super confiantes, acredito que será 3 a 1 para o Brasil, com um gol do Neymar e dois do Richarlison. O Brasil é um dos favoritos, e torço para que não decepcione", palpita Enzzo.

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