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05/06/2022 às 23h01min - Atualizada em 05/06/2022 às 23h01min

9ª Cúpula das Américas deve marcar o primeiro encontro de Bolsonaro com Biden desde a posse do democrata em 2021

O presidente brasileiro pretende dar continuidade às pautas ajustadas com o presidente Donald Trump entre os dois países

Wesley Oliveira
www.gazetadopovo.com.br/republica/o-que-esperar-do-encontro-entre-bolsonaro-e-biden-na-cupula-das-americas/
Esta será a primeira viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos desde que Joe Biden assumiu a Casa Branca, em 2021 - Foto: Alan Santos / PR
Em sua 9ª edição, a Cúpula das Américas acontecerá na segunda-feira (6), em Los Angeles, na Califórnia e terá como anfitrião, o presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden. Será a segunda vez que os EUA vão sediar o encontro desde 1994, ano em que o evento foi realizado pela primeira vez após a convocação do então presidente Bill Clinton. O evento tem a proposta de reunir periodicamente os líderes políticos da América do Norte, América do Sul, América Central e Caribe, com o objetivo de discutir e definir ações para enfrentar problemas e desafios compartilhados pela região e avançar na integração.

Entre os diversos temas, os fóruns das partes interessadas promovem a cooperação para o crescimento econômico inclusivo e a prosperidade em toda a região, com base no respeito comum pela democracia, liberdades fundamentais, dignidade do trabalho e livre iniciativa. Quando os Estados Unidos anunciaram no ano passado que sediariam a Cúpula das Américas de 2022, as autoridades tinham grandes esperanças de que o evento ajudasse a reparar danos da era Trump às relações e reafirmar a primazia dos EUA sobre a crescente influência da China na América Latina. Mas, às vésperas da reunião da próxima semana em Los Angeles, o presidente dos EUA, Joe Biden, enfrenta uma luta para fazer com que a cúpula, atormentada por problemas antes mesmo de começar, seja um sucesso.

Os países que decidiram não participar da Cúpula das Américas em solidariedade com os aliados excluídos são México, Bolívia, Honduras, Guatemala e 15 nações caribenhas, dependentes do petróleo venezuelano.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) embarca nos próximos dias para os Estados Unidos para um encontro com o presidente americano, Joe Biden durante a edição da Cúpulas das Américas. A agenda está prevista para ocorrer entre os dias 8 e 10 de junho, em Los Angeles. A viagem ocorre depois de uma ofensiva diplomática de Biden para que Bolsonaro aceitasse o convite da Casa Branca. Desde que tomou posse, em 20 de janeiro de 2021, o presidente americano evitou gestos de aproximação a Bolsonaro e nunca conversou sequer por telefone com o brasileiro. Segundo o chefe do Planalto, a ida aos EUA só foi acertada depois da garantia de um encontro bilateral de ao menos 30 minutos entre os dois chefes de Estado. "Não iria jamais para lá para ser moldura de uma fotografia. Tem uma audiência bilateral de pelo menos 30 minutos com ele? Tive três horas com Putin. A resposta foi sim. Então iremos falar a posição do Brasil, falar o que havia tratado com o presidente Donald Trump para continuarmos essa política", disse Bolsonaro recentemente.

Biden deve tratar de pandemia, segurança e mudanças climáticas com Bolsonaro
Até o momento, o Palácio do Planalto ainda não confirmou a data do encontro fechado entre Bolsonaro e Biden. Em nota, o governo se limitou a informar que a "agenda será divulgada em momento oportuno". Espera-se, contudo, que o encontro ocorra entre quarta (8) e sexta-feira (10), quando o presidente da República comparecerá ao evento acompanhado do ministro das Relações Exteriores, Carlos França.

Para além desses assuntos, também está previsto para ser abordado na esfera bilateral o impacto do conflito na Ucrânia no suprimento de fertilizantes, assim como seu efeito sobre a segurança alimentar global. O Brasil está empenhado em cumprir o pedido da Organização Mundial do Comércio (OMC) em ampliar a produção de alimentos.

Além de Bolsonaro, devem ir aos EUA ministros como Joaquim Leite (Meio Ambiente), Fábio Farias (Comunicações) e Paulo Guedes (Economia). Entre outros temas, Farias pretende tratar sobre o avanço do 5G, enquanto Guedes vai discutir a entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Paralelamente, a Casa Branca espera que Bolsonaro seja signatário de um documento em defesa da democracia. A medida seria uma forma de rechaçar a presença de líderes de ditaduras como Cuba, Nicarágua e Venezuela.

"Os Estados Unidos sabem que todos temos trabalho a fazer para construir uma democracia forte e inclusiva no hemisfério, inclusive aqui em casa”, afirmou Brian Nichols, secretário de Estado adjunto para Assuntos do Hemisfério Ocidental, em entrevista coletiva. Na mesma coletiva, Juan Gonzalez reforçou que os americanos confiam no sistema eleitoral brasileiro. "A questão das eleições brasileiras deve ser decidida pelos brasileiros. E os Estados Unidos têm confiança nas instituições eleitorais do Brasil, que se mostraram robustas", disse.

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